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Bons números da Petrobras manterão otimismo no Ibovespa?

Alta no preço do petróleo no último trimestre deve ter elevado lucro trimestral da estatal em 12%, na comparação anual

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Petrobras: petroleira deve apresentar resultado sólido no terceiro trimestre  (Germano Lüders/Exame)

Petrobras: petroleira deve apresentar resultado sólido no terceiro trimestre (Germano Lüders/Exame)

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Redação Exame

Publicado em 24 de outubro de 2019, 06h28.

Última atualização em 24 de outubro de 2019, 06h54.

A maior empresa do Brasil, a Petrobras, vai manter a onda de otimismo no Ibovespa, quando divulgar seus resultados trimestrais após o fechamento do mercado nesta quinta-feira? Ontem, a bolsa brasileira fechou em valor recorde pelo terceiro dia seguido, puxada pela aprovação da reforma da Previdência e por boas perspectivas para a temporada de balanços.

Nesta quinta-feira, os índices internacionais abriram o dia em alta com bons resultados de companhias como a montadora Tesla e a gigante de tecnologia Microsoft.

O horizonte continua se desenhando favorável para a Petrobras, em um ambiente de preços do petróleo em alta e diante do aumento da produtividade nos campos do pré-sal. A companhia deve apresentar um resultado sólido no terceiro trimestre, enquanto se prepara para dar lances no maior leilão da história, o do excedente da cessão onerosa, previsto para 06 de novembro.

A projeção de analistas para o lucro líquido da companhia, no terceiro trimestre, é de 8,41 bilhões de reais, uma alta de aproximadamente 12% na comparação anual. Sobre o período imediatamente anterior, o avanço seria de 55%.

A estimativa leva em conta provisões da companhia, anunciadas na semana passada, no valor total de 3,2 bilhões de reais, referentes a litígios envolvendo a empresa Sete Brasil, um processo ambiental do Estado do Paraná e participação especial e royalties relacionados à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

A geração de caixa da Petrobras também deve ser beneficiada pelo aumento da produção de petróleo e gás, além do recuo das importações, especialmente de gasolina e gás liquefeito de petróleo (GLP). Conforme relatório da companhia, divulgado na semana passada, a produção de derivados cresceu 2,9% frente ao trimestre anterior. Houve, no período, uma maior utilização do parque de refino, de 76% para 80%, e das unidades de conversão.

Nessa toada, o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) de julho a setembro deve atingir 32,39 bilhões de reais, alta de 8% na comparação anual, estimam analistas. Sobre o trimestre anterior, o resultado tende a se manter estável.

Em setembro, o mercado global foi impactado pelos ataques, por drones, nas instalações petrolíferas da Saudi Aramco, estatal saudita, o que comprometeu temporariamente a produção da empresa – o que corresponde a 5% da oferta mundial.

Com isso, a cotação disparou 15% em um apenas um dia, para cerca de 70 dólares o barril. Uma semana depois, com as perspectivas de retomada das operações, os preços foram se acomodando. Mas a alta foi suficiente para elevar as negociações no mercado e o ganho de rentabilidade.

Há desafios no caminho. Os petroleiros notificaram a Petrobras sobre o início de greve geral no próximo sábado, 26, após funcionários e empresa terem falhado em chegar a um novo Acordo Coletivo de Trabalho que valeria até o próximo ano.

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