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Bolsas de Wall Street fecham ano em queda de até 33%, no pior resultado desde 2008

Índice de tecnologia Nasdaq foi o que mais sofreu ao longo de 2022, ano marcado pela alta nas taxas de juro

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Wall Street registrou seu pior ano nas bolsas desde a crise de 2008 (Michael Nagle/Bloomberg via/Getty Images)

Wall Street registrou seu pior ano nas bolsas desde a crise de 2008 (Michael Nagle/Bloomberg via/Getty Images)

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Beatriz Quesada

Publicado em 30 de dezembro de 2022, 18h02.

Última atualização em 30 de dezembro de 2022, 18h47.

O mercado de ações nos Estados Unidos encerrou o ano de 2022 em queda, amargando seu pior resultado desde a crise de 2008. Os três principais índices de Wall Street fecharam o último pregão do ano no negativo, com quedas perto de 1%. 

No acumulado do ano, o mais afetado foi o índice de tecnologia Nasdaq, que caiu 33% em 2022. Na sequência, o S&P 500 amargou queda de quase 20%, enquanto o Dow Jones caiu perto de 9%.

O ano foi marcado por uma escalada na inflação nos Estados Unidos, potencializada pela guerra na Ucrânia que fez aumentar os preços globais das commodities. O resultado foi uma inflação que chegou ao recorde em julho, quando o nível dos preços chegou ao maior patamar em 40 anos.

O Federal Reserve (Fed, o banco central americano) respondeu, e subiu a taxa básica de juro do país cinco vezes consecutivas. Em sua última decisão do ano, o Fed elevou a taxa de juro dos EUA em 0,50 ponto percentual (p.p.) para o intervalo entre 4,25% e 4,5% — o nível mais alto desde 2007.

O ajuste marcou a redução do ritmo de alta de juros após o banco central americano ter elevado sua taxa em 0,75 p.p. por quatro vezes seguidas. Ainda assim, investidores seguem preocupados de que a inflação (e consequentemente os juros altos) sejam mais persistentes do que aparentam.

O movimento prejudica o desempenho das empresas e favorece a renda fixa, tirando a atratividade do mercado de ações. 

Leia também: Cinco riscos que ameaçam os mercados globais em 2023

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