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Bolsas de Nova York avançam com expectativas sobre Grécia

Nova York - As bolsas de Nova York abriram o dia em alta, após o discurso afinado da França e da Alemanha, que mostraram concordar sobre um novo socorro financeiro à Grécia. Às 10h43 (horário de Brasília), o índice Dow Jones subia 0,62%, o Nasdaq avançava 0,68%, e o S&P 500 tinha alta de 0,74%. […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 17 de junho de 2011 às 10h57.

Nova York - As bolsas de Nova York abriram o dia em alta, após o discurso afinado da França e da Alemanha, que mostraram concordar sobre um novo socorro financeiro à Grécia. Às 10h43 (horário de Brasília), o índice Dow Jones subia 0,62%, o Nasdaq avançava 0,68%, e o S&P 500 tinha alta de 0,74%.

A chanceler alemã, Angela Merkel, disse que vai trabalhar para finalizar o novo pacote de ajuda à Grécia antes de setembro. "Nosso prazo não é setembro. Nosso prazo é o mais breve possível", afirmou. O que os líderes dos países tentam agora é evitar um default (falência) da Grécia, que pode prejudicar até as nações que estão mais fortes na zona do euro, como é o caso da Alemanha e França.

O economista-chefe e diretor do Departamento de Pesquisas do Fundo Monetário Internacional (FMI), Olivier Blanchard, disse à Agência Estado que o volume de ajuda à Grécia "não pode ser modesto". "Quando falamos de financiamento, é enorme, porque estamos falando de credores oficiais e credores privados", afirmou.

Além disso, o FMI deve liberar uma parte do pacote anterior de 110 bilhões de euros em julho, o que deve dar algum respiro ao país. A reforma do governo grego começou com a troca do ministro das Finanças. Entra Evangelos Venizelos e sai George Papaconstantinou, que vai para o Ministério do Meio Ambiente.

O presidente do Banco Central Europeu (BCE), Jean-Claude Trichet, disse que os 17 países da zona do euro precisam colocar em prática reformas de governança, durante discurso em Nova York.

O diretor de macroeconomia global do Institute of International Finance (IIF), Philip Suttle, disse ontem à Agência Estado, no entanto, que acha difícil a Grécia escapar de um default, mas espera que se isso ocorrer, pelo menos seja uma reestruturação ordenada e cooperativa da dívida, para minimizar o contágio na região. Segundo ele, numa perspectiva otimista, as chances de uma solução ordenada e de cooperação de outros países da zona do euro são de pouco mais de 50%. "Mas o lado realista diz que, de qualquer modo, não será um trajeto em linha reta e teremos períodos de muita volatilidade".

No campo corporativo, os papéis da Research in Motion (RIM), fabricante do Blackberry, chegaram a despencar para o menor nível desde 2006 no pré-mercado. As ações da RIM tiveram recomendação cortada de overweight para neutra pelo banco J.P. Morgan, após apresentar resultados no primeiro trimestre fiscal abaixo das estimativas.

As ações da Oracle subiam no pré-mercado com notícias de que a empresa está processando a Google por infringir leis de patentes e direitos autorais no software do Android.

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Nova York - As bolsas de Nova York abriram o dia em alta, após o discurso afinado da França e da Alemanha, que mostraram concordar sobre um novo socorro financeiro à Grécia. Às 10h43 (horário de Brasília), o índice Dow Jones subia 0,62%, o Nasdaq avançava 0,68%, e o S&P 500 tinha alta de 0,74%.

A chanceler alemã, Angela Merkel, disse que vai trabalhar para finalizar o novo pacote de ajuda à Grécia antes de setembro. "Nosso prazo não é setembro. Nosso prazo é o mais breve possível", afirmou. O que os líderes dos países tentam agora é evitar um default (falência) da Grécia, que pode prejudicar até as nações que estão mais fortes na zona do euro, como é o caso da Alemanha e França.

O economista-chefe e diretor do Departamento de Pesquisas do Fundo Monetário Internacional (FMI), Olivier Blanchard, disse à Agência Estado que o volume de ajuda à Grécia "não pode ser modesto". "Quando falamos de financiamento, é enorme, porque estamos falando de credores oficiais e credores privados", afirmou.

Além disso, o FMI deve liberar uma parte do pacote anterior de 110 bilhões de euros em julho, o que deve dar algum respiro ao país. A reforma do governo grego começou com a troca do ministro das Finanças. Entra Evangelos Venizelos e sai George Papaconstantinou, que vai para o Ministério do Meio Ambiente.

O presidente do Banco Central Europeu (BCE), Jean-Claude Trichet, disse que os 17 países da zona do euro precisam colocar em prática reformas de governança, durante discurso em Nova York.

O diretor de macroeconomia global do Institute of International Finance (IIF), Philip Suttle, disse ontem à Agência Estado, no entanto, que acha difícil a Grécia escapar de um default, mas espera que se isso ocorrer, pelo menos seja uma reestruturação ordenada e cooperativa da dívida, para minimizar o contágio na região. Segundo ele, numa perspectiva otimista, as chances de uma solução ordenada e de cooperação de outros países da zona do euro são de pouco mais de 50%. "Mas o lado realista diz que, de qualquer modo, não será um trajeto em linha reta e teremos períodos de muita volatilidade".

No campo corporativo, os papéis da Research in Motion (RIM), fabricante do Blackberry, chegaram a despencar para o menor nível desde 2006 no pré-mercado. As ações da RIM tiveram recomendação cortada de overweight para neutra pelo banco J.P. Morgan, após apresentar resultados no primeiro trimestre fiscal abaixo das estimativas.

As ações da Oracle subiam no pré-mercado com notícias de que a empresa está processando a Google por infringir leis de patentes e direitos autorais no software do Android.

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