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BNDES mostra que rali de títulos da Suzano não acabou

O aumento da presença do governo na Suzano é parte de um esforço para ajudar empresas brasileiras afetadas pela queda na demanda global

Suzano e BNDES não quiseram fazer comentários sobre o caso (Divulgação)
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Da Redação

Publicado em 21 de agosto de 2012 às 08h54.

Rio de Janeiro/São Paulo - A decisão do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social de quase triplicar sua participação na Suzano Papel & Celulose SA sinaliza aos investidores que ainda há espaço para ganhos no rali que levou os títulos da empresa à maior alta em quatro meses.

Os papéis da Suzano com vencimento em 2021 subiram para 96,33 centavos de dólar ontem, depois que o BNDES elevou sua participação para 18 por cento. Os títulos poderão subir para 100 centavos de dólar em seis meses, no que pode ser o maior valor desde novembro de 2010, disse o Crédit Agricole SA. Os títulos da Suzano dispararam desde 1 de junho, deixando para trás a dívida da maior concorrente Fibria Celulose SA, elevando a diferença entre os rendimentos dos títulos das empresas para um recorde no mês passado.

O aumento da presença do governo na Suzano é parte de um esforço para ajudar empresas brasileiras afetadas pela queda na demanda global. O movimento garante à Suzano caixa suficiente para reduzir suas dívidas do maior nível em 10 anos e recursos para financiar a expansão em um momento em que a queda na demanda da China, maior comprador mundial de celulose, levou os preços da celulose a uma queda de 6,7 por cento nos preços da matéria-prima nos últimos 12 meses. A dívida líquida da Suzano saltou 63 por cento nos últimos dois anos, enquanto a da Fibria encolheu 10,2 por cento.

“Os detentores de títulos vão se beneficiar de uma base de capital mais forte”, disse Marco Aurélio De Sá, diretor do Crédit Agricole Securities, em entrevista por telefone de Miami. “Se o governo está entrando como acionista, esse é um bom sinal para o crédito.”

Suzano e BNDES não quiseram fazer comentários quando procurados pela Bloomberg News.

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O aumento da presença do governo na Suzano é parte de um esforço para ajudar empresas brasileiras afetadas pela queda na demanda global. O movimento garante à Suzano caixa suficiente para reduzir suas dívidas do maior nível em 10 anos e recursos para financiar a expansão em um momento em que a queda na demanda da China, maior comprador mundial de celulose, levou os preços da celulose a uma queda de 6,7 por cento nos preços da matéria-prima nos últimos 12 meses. A dívida líquida da Suzano saltou 63 por cento nos últimos dois anos, enquanto a da Fibria encolheu 10,2 por cento.

“Os detentores de títulos vão se beneficiar de uma base de capital mais forte”, disse Marco Aurélio De Sá, diretor do Crédit Agricole Securities, em entrevista por telefone de Miami. “Se o governo está entrando como acionista, esse é um bom sinal para o crédito.”

Suzano e BNDES não quiseram fazer comentários quando procurados pela Bloomberg News.

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