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BM&FBovespa tem forte alta após movimento de fusões entre bolsas

Papéis chegaram a subir 6,1% nesta tarde; empresa poderia acelerar planos de aquisições

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Foto da Bovespa (Germano Luders)

Foto da Bovespa (Germano Luders)

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Gustavo Kahil

Publicado em 9 de fevereiro de 2011, 18h52.

São Paulo – As ações da BM&FBovespa (BVMF3) dispararam nesta quarta-feira (9) em meio e a um novo movimento de fusões entre bolsas de valores ao redor do mundo. Os papéis da terceira maior operadora de bolsas de valores do mundo em valor de mercado chegaram a subir 6,1%, para 11,89 reais. Apesar da valorização, os ativos acumulam uma baixa de 11,2% e de 28% desde o pico do preço atingido em outubro do ano passado.

“É um repique das ações depois de uma queda mais forte do que deveria. A empresa é bem capitalizada e tem se firmado como uma boa pagadora de dividendos. Além disso, na semana que vem, também haverá o balanço do quarto trimestre e de 2010, que não deve ter sido ruim”, analisa Aloisio Villeth Lemos, da Ágora Corretora. Os resultados do ano passado da BM&FBovespa serão publicados na próxima quinta-feira (17), após o fechamento do mercado.

Segundo Lemos, o desempenho não deve estar relacionado ao movimento de fusões entre bolsas que agitou o setor em todo o mundo hoje. A Nyse Euronext e a Deutsche Boerse confirmaram hoje que estão em negociações avançadas para uma fusão. A nova empresa traria uma economia de 300 milhões de euros em sinergias. Além disso, a bolsa de Londres (LSE) anunciou que fez uma oferta de compra da bolsa de Toronto (TMX). O negócio criaria o maior centro mundial de negociação de commodities minerais e energia.

O mercado também avalia a possibilidade de que o movimento acelere a entrada da bolsa brasileira ao movimento de aquisições. A BM&FBovespa tem um acordo com o CME Group pelo qual poderia participar de qualquer investimento feito pela americana. Em teleconferência com analistas realizada no dia 10 de novembro, Eduardo Guardia, diretor financeiro, corporativo e de RI da bolsa, disse que haveria a possibilidade da aquisição de uma pequena fatia na bolsa do México.

“Estamos falando sobre um pequeno investimento – isso é importante enfatizar – algo em torno de US$ 10 milhões, algo como isso; mas sob o acordo com a CME não discutimos apenas aquisições; estamos buscando oportunidades comerciais e só iremos considerar a possibilidade de uma aquisição caso ela faça sentido também do ponto de vista da parceria comercial”, afirmou Guardia.

Leia mais: Separe sonho da realidade ao comprar ação da OGX, afirma Santander

Direto da Bolsa: Começam negociações de papéis da Queiroz Galvão - 1ª Edição

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