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Remy Sharp
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Investidores reagem negativamente nesta quinta-feira, 20, aos balanços de big techs divulgados entre a última noite e esta manhã. Os destaques são os papéis da Tesla, Netflix e TSMC, que caem entre 4% e 9%.

Tesla

A desvalorização da Tesla ocorre mesmo após a empresa apresentar receita e lucro acima das expectativas para o segundo trimestre. "Mas a visão sobre a deterioração das margens e a fraca geração de caixa trouxe alguma preocupação aos investidores", avaliou João Piccioni, analista da Empiricus Research.

"O número mais fraco do que o esperado se deve a decisão estratégica da companhia em mexer nos preços dos seus produtos. A margem bruta caiu 6,82 pontos percentuais frente ao ano passado e agora se encontra na marca dos 18,2%. Além da redução dos preços dos seus produtos, a linha de produção continuou a sofrer com uma base de custos mais elevada", disse o analista em nota.

Listadas na Nasdaq, as ações da Tesla recuam pouco mais de 6%, com o valor de mercado da companhia sendo reduzido para perto de US$ 850 bilhões. Para o analista, "a Tesla precisa entregar mais do que vem fazendo" para justificar o valor de mercado, que estava perto de US$ 900 bilhões.

Netflix

Já as ações da Netflix tombam quase 8%, com seu valor de mercado indo abaixo de US$ 200 bilhões. A reação negativa ocorre após a companhia decepcionar na linha da receita. No segundo trimestre a Netflix faturou US$ 8,19 bilhões, cerca de US$ 60 milhões abaixo do consenso de mercado. A projeção de receita da companhia para o terceiro trimestre, de US$ 8,5 bilhões, também saiu abaixo das expectativas de investidores.

"Apesar dos bons números de adições líquidas, a maioria destes usuários se juntaram ao Netflix entre o final de maio e o mês de junho. Ainda não contribuíram, portanto, de maneira significativa para o faturamento, mas este crescimento deve aparecer a partir do último trimestre de 2023", disse, Richard Camargo, analista da Empiricus Research. As ações da Netflix recuam quase 9%.

TSMC

Com uma queda mais branda, na casa dos 4%, está a TSMC, que reportou sua primeira queda de lucro em quatro anos nesta manhã. A empresa é uma das dez maiores do mundo, com mais de US$ 500 bilhões em valor de mercado.

"A indústria de semicondutores continua num ano de declínio de receita por conta da demanda enorme durante nos anos da pandemia e ao mesmo tempo que inventários são normalizados. Nesse ambiente a TSMC reportou impressionantes margens brutas de 54.1% no que foi um dos piores trimestres em termos de normalização", avaliou Matheus Popst, sócio da Arbor Capital.

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