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Remy Sharp
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Bolsas internacionais oscilam sem uma direção definida na manhã desta quarta-feira, 16, enquanto investidores esperam pela ata da última decisão de juros do comitê de política monetária do Federal Reserve, o Fomc.

Ata do Fomc

Na ata, que será divulgada às 15h (de Brasília), investidores buscarão por pistas sobre a continuidade ou fim do ciclo de alta de juros nos Estados Unidos, após o Fomc ter voltado a elevar os  juros na decisão anterior. Sua taxa atualmente está entre 5,25% e 5,5%.

As maiores fichas do mercado estão na manutenção do atual patamar de juros até o fim do ano, mas declarações de membros do Federal Reserve chegaram a colocar essa crença em xeque. As curvas de juros americanas precificam 30% de chance de novas altas, segundo monitor do CME Group. Essa probabilidade, no entanto, pode aumentar, dependendo do teor da ata desta tarde.

O clima no exterior tem sido de maior tensão nos últimos dias. Nos Estados Unidos, dados ainda fortes da atividade econômica têm gerado dúvidas sobre a necessidade de um aperto monetário mais intenso. Ao mesmo tempo, investidores seguem preocupados com a desaceleração da China, onde seu banco central tem adotado uma postura mais expansionista, mas ainda em sem grandes resultados.

Ibovespa iguala maior sequência negativa da história

O cenário conturbado no exterior tem servido de gatilho para investidores realizarem parte dos lucros que tiveram na bolsa brasileira nos últimos meses. O Ibovespa, principal índice da B3, tombou mais 0,55% no último pregão. Foi a 11ª queda consecutiva.

A sequência se tornou histórica, igualando a marca negativa de fevereiro de 1984, Mas não é tão intensa. Em apenas um dos 11 pregões o Ibovespa caiu mais de 1%, numa média de pouco mais de 500 pontos de baixa por sessão. Na época do coronavírus, o Ibovespa chegava a 10.000 pontos em apenas um pregão.

A perspectiva ainda positiva para a economia brasileira é o que impede quedas maiores na bolsa local. Mas, nos últimos dias, tem aumentado o questionamento de até onde isso seria suficiente. Para parte dos gestores, é praticamente impossível o Brasil ser uma ilha de otimismo no mercado, ainda mais com a fraqueza de principal parceiro comercial, a China.

Também seguem no radar dos investidores as negociações para a aprovação do novo arcabouço fiscal. O texto, que na primeira vez foi aprovado com celeridade na Câmara, agora tem enfrentado resistências na Casa, após alterações feitas no Senado. A expectativa é de que a proposta seja votada na próxima semana, após a reforma ministerial, que deverá contemplar indicações de PP e Republicanos.

Nubank reverte prejuízo; ações sobem

Nesta quarta, investidores ainda deverão reagir aos últimos balanços da temporada do segundo trimestre. Um dos destaques da última noite foi o resultado do Nubank. O banco apresentou um lucro líquido de US$ 224,9 milhões, revertendo o prejuízo de US$ 29,9 milhões do mesmo período do ano passado. Suas ações, negociadas na Bolsa de Valores de Nova York, sobem quase 4% no pré-mercado.

Que horas abre a bolsa de valores?

O horário de negociação na B3 vai das 10h às 17h. A pré-abertura ocorre entre 9h45 e 10h, enquanto o after-market ocorre entre 17h25 e 17h30. Já as negociações com o Ibovespa futuro ocorrem entre 9h e 17h55.

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