As ações mais caras do Ibovespa, segundo o múltiplo preço/lucro (P/L)
Indicador é uma das ferramentas para avaliar oportunidades no mercado; quanto maior, mais cara tende a ser a ação
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Títulos de crédito: boas oportunidades ainda permanecem, mesmo com redução dos spreads, diz SWM (Cris Faga/NurPhoto/Getty Images)

Publicado em 2 de maio de 2023 às, 08h28.
Última atualização em 2 de maio de 2023 às, 08h37.
Analistas utilizam diversas métricas para avaliar se uma ação está barata ou cara. Uma das mais simples (e ainda assim eficiente) é o preço/lucro (P/L).
O que é o P/L?
A métrica, como o nome diz, nada mais é do que o valor de mercado (que é o preço pelo qual investidores estão pagando pela empresa) dividido pelo lucro dos últimos 12 meses. Também é possível utilizá-lo com base no lucro esperado para determinado período.
Como usar o P/L?
O múltiplo, obviamente, não deve ser utilizado isoladamente para definir se uma ação está ou não barata. Fatores como a empresa ser estatal, uma holding, ou mesmo ter baixa confiança do mercado são fatores que, por exemplo, tornam esse múltiplo baixo. Por outro lado, empresas com alta confiança do mercado ou com perspectiva de grande crescimento costumam ter um P/L elevado, podendo dar uma falsa interpretação de que a ação está cara.
Para não cair nesse tipo de armadilha, é aconselhável fazer a análise do P/L em comparação com o de outras empresas semelhantes, não isoladamente. Vale ressaltar ainda que o P/L não serve para avaliar empresas com lucro líquido negativo. Mesmo assim, esta pode ser uma poderosa ferramenta como ponto de partida para filtrar as diversas oportunidades do mercado antes de partir para uma análise mais profunda de uma determinada ação.
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