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Remy Sharp
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Depois do tombo na sexta-feira de 12% na sexta-feira, dia 31, as ações da Arco Educação – plataforma de sistemas de ensino – mostram ligeira recuperação neste pregão. Há pouco, os papéis tinham alta em torno de 2,5%. A queda do fim da semana passada veio na esteira da divulgação do balanço, antes da abertura do mercado no último dia de março. Dona dos sistemas de ensino COC, Dom Bosco e Ari de Sá, a empresa é listada na Nasdaq desde 2018 e está avaliada em torno de US$ 745 milhões.

A companhia apresentou lucro líquido de R$ 39,5 milhões em 2022, ante prejuízo de R$158 milhões em 2021. A receita líquida mostrou expansão de 44% no acumulado do ano passado, para R$ 1,775 bilhão. O lucro bruto caixa avançou ainda mais: 56%, para R$ 295,5 milhões. O Ebitda registrou alta de 50%, para R$ 648 milhões.

Desde a pandemia, a empresa vem implementando uma série de iniciativas para ampliar a eficiência e melhorar margem. "Encerramos 2022 com a sensação de missão cumprida. Integramos mais a empresa e simplificamos a nossa operação”, afirmou o CEO, Ari de Sá Neto, em nota à imprensa. Para este ano, a expectativa é alcançar uma receita de R$ 2,3 bilhões (uma expansão de 30%), servindo mais de 8 mil escolas e atingindo a marca de 2,6 milhões de alunos.

Com as iniciativas do ano passado, o fluxo livre de caixa da companhia ficou positivo em R$ 122 milhões, ante queima de recursos no ano anterior de quase R$ 146 milhões. A Arco Educação conseguiu reduzir sua alavancagem e a relação entre a dívida líquida e o Ebitda caiu de 3,78 para 3,18 vezes. A empresa terminou dezembro com R$ 2 bilhões de dívida líquida. O ano de 2023, apesar da perspectiva de crescimento, tem pela frente vencimentos que totalizam R$ 1,15 bilhão. Desse total, mais de 90% são relacionados a operações de aquisições.

A dívida total da companhia soma cerca de R$ 2,7 bilhão e, dentro desse total, R$ 1,4 bilhão dizem respeito ao movimento de consolidação realizado nos últimos anos. Depois de pagar os compromissos deste ano, faltarão apenas R$ 330 milhões de aquisições, que vencem em 2024. Os compromissos financeiros passam a ter amortizações relevantes apenas a partir de 2025.

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