Aplicativo avisa quando Trump tentar derrubar uma ação
Tweets do presidente eleito dos EUA já fizeram com que várias empresas despencassem na bolsa; app avisa investidores das críticas do republicano
(Getty Images)
5 de janeiro de 2017, 14h12
São Paulo — Toda vez que Donald Trump publica uma mensagem no Twitter sobre uma empresa aberta, o mercado reage e as ações, em geral, despencam. Agora, um aplicativo norte-americano promete ajudar os investidores a acompanhar as opiniões polêmicas do presidente eleito dos EUA.
Com o republicano prestes a tomar posse, o aplicativo financeiro Trigger lançou uma nova funcionalidade: cada vez que Trump twitta sobre uma companhia, um alerta é enviado aos investidores que têm ações desta empresa em sua carteira. O programa é gratuito e está disponível para iPhone.
O aplicativo foi criado em meados de 2016 por uma ex-funcionária do JPMorgan e mais dois colegas que queriam levar informação em tempo real para investidores comuns. Segundo relata o site Business Insider, além do “alerta-Trump”, o usuário pode agendar outras notificações no app, como quando o preço de um papel atingir determinado nível.
Quem já foi alvo de Trump
O último alvo das mensagens de Trump foi a General Motors. Na última terça-feira (03), ele disse que a fabricante de carros “está enviando o modelo Chevy Cruze feito no México às concessionárias dos EUA sem tarifas” e ameaçou taxar a companhia. Em minutos, os papéis da GM caíram em torno de 1%.
General Motors is sending Mexican made model of Chevy Cruze to U.S. car dealers-tax free across border. Make in U.S.A.or pay big border tax!
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) January 3, 2017
No último mês, a Lockheed Martin, que fabrica produtos aeroespaciais, perdeu 3,5 bilhões de dólares em valor de mercado após o presidente eleito dos EUA publicar três linhas sobre ela.
The F-35 program and cost is out of control. Billions of dollars can and will be saved on military (and other) purchases after January 20th.
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) December 12, 2016
Outra vítima foi a Boeing, que ficou 1,4 bilhão de dólares menos valiosa, após Trump propor o cancelamento de um contrato de compra com o governo dos Estados Unidos.
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