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Ações da Embraer disparam com novo contrato bilionário

Valor do contrato representa 20% dos contratos firmes modelo Embraer 175 no segundo trimestre

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Linha de montagem do Embraer 190 (.)

Linha de montagem do Embraer 190 (.)

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Gustavo Kahil

Publicado em 20 de julho de 2010 às, 10h55.

São Paulo – As ações da Embraer dispararam na abertura do pregão desta terça-feira (20). A empresa anunciou um contrato de até 5 bilhões de dólares com a Flybe, maior companhia aérea doméstica britânica. Os papéis da empresa (EMBR3) chegaram a subir 5% e, em torno das 10h30, eram negociados a 10 reais, com valorização de 4,06%.

"Acreditamos que o significativo potencial de valor de contrato assinado com a Flybe deverá guiar uma boa performance das ações da empresa nos próximos dias ao representar atualmente 20% dos contratos firmes do modelo EMBRAER 175 apurados no 2T10", disse Brian Tadeu Moretti, analista da corretora Planner, em relatório.

A britânica encomendou 35 aeronaves, em um contrato de 1,3 bilhão de dólares. Há ainda a opção de a empresa adquirir mais 65 unidades e os direitos para outras 40. Com isso, o acordo tem o potencial de gerar até 5 bilhões de dólares para a Embraer. O primeiro jato será entregue em setembro de 2011 e, o último, em março de 2017.

"Com isso, estamos assegurando um avião que se ajusta com o nosso desejo de aumentar a nossa posição de líder na aviação regional da Europa", afirmou Jim French, CEO da Flybe, em nota. "O E-175 irá continuar a atender a exigência rigorosa da Flybe para eficiência de custos e altos níveis de conforto e funcionalidade", destacou Paulo Cesar de Souza e Silva, vice-presidente da Embraer.

A Embraer também anunciou hoje um acordo com a Air Lease Group para a venda de 15 aeronaves E-190. O negócio inclui ainda cinco opções. A Air Lease é uma empresa nova que atua no financiamento, compra e leasing de aeronaves.

Em um estudo publicado ontem, a Embraer revisou as suas estimativas para a demanda de aeronaves comerciais com capacidade de 30 a 120 assentos nos próximos 20 anos.  A demanda em 2029 atingirá 2,7 trilhões de RPK (Revenue Passenger Kilometer- quantidade de quilômetros voados por passageiro pagante). O volume é 2,7 vezes maior que o registrado em 2009, de acordo com o texto.
 

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