Acompanhe:

Tecnologia e meio ambiente em destaque no principal evento político chinês

Assembleia Popular Nacional começa em meio à tentativa do gigante asiático de reduzir as emissões de carbono e resolver a escassez de chips

Modo escuro

Continua após a publicidade
China (Jason Lee/Reuters Business)

China (Jason Lee/Reuters Business)

R
Rodrigo Caetano

Publicado em 5 de março de 2021 às, 06h00.

A Assembleia Popular Nacional, principal evento político da China por reunir delegados do Partido Comunista,  inicia nesta sexta-feira, 5, e deve ir até dia 11.

O encontro vai dar ênfase a dois temas: a transição para a economia de baixo carbono e a falta de chips no mercado de tecnologia do gigante asiático.

Quer aprender mais sobre ESG? Conheça o novo curso da Exame Academy

O gigante asiático vem adotando uma postura ousada em relação a suas metas de redução das emissões de carbono.

Maior poluidor do mundo, o país anunciou, em dezembro, que planeja ter uma economia livre de carbono até 2060.

O líder chinês, Xi Jinping, destacou que isso será feito por meio de programas de eficiência energética e incentivo às fontes de geração limpa, como eólica e solar.

Entre as ações que serão adotadas pela China está o aumento de 25% na participação das energias renováveis no consumo de eletricidade do país até 2030, e alcançar 1,2 GW de capacidade instalada geração solar e eólica neste período.

No mês passado, a China lançou um mercado de carbono com a ambição de ser o maior do mundo. O mercado autoriza as autoridades provinciais a estabelecer cotas para as usinas termelétricas e permite que as empresas de energia negociem direitos de poluição.

Cerca de 2.000 usinas que emitem mais de 26.000 toneladas de gases de efeito estufa por ano serão afetadas pelo sistema, que deve cobrir um terço das emissões de gás carbônico da China, segundo a Associação Internacional de Ação sobre o Carbono.

Falta de chips

A ambição chinesa é virar autossuficiente em tecnologia. Por isso, a expectativa de que o 14º “plano de cinco anos”, documento que apresenta o foco das políticas de desenvolvimento chineses no período, traga diretrizes para incentivar a cadeia de produção de chips.

Inovações recentes, como as redes 5G, carros autônomos e a internet das coisas, insuflaram a demanda por semicondutores, um mercado de 400 bilhões de dólares anuais, segundo a Bloomberg. Coreia do Sul e Taiwan dominam amplamente o setor. A pandemia acabou gerando uma forte redução na oferta de chips, obrigando montadoras como Ford e GM, por exemplo, a adiar a produção de veículos.

O plano da China, provavelmente, será criar uma indústria doméstica de semicondutores e reduzir a dependência dos dois países.

Assine a newsletter Exame.ESG e descubra como a sustentabilidade empresarial impacta diretamente a performance de seus investimentos

Últimas Notícias

Ver mais
Reformas pró-mercado na China poderiam adicionar US$ 3,5 trilhões à economia, diz FMI
Mundo

Reformas pró-mercado na China poderiam adicionar US$ 3,5 trilhões à economia, diz FMI

Há 18 horas

Parceria busca atrair estrangeiros para projetos de transição energética
ESG

Parceria busca atrair estrangeiros para projetos de transição energética

Há 2 dias

Há 30 anos na China, Grupo BMW avança em direção à nova geração de veículos elétricos inteligentes
Casual

Há 30 anos na China, Grupo BMW avança em direção à nova geração de veículos elétricos inteligentes

Há 2 dias

Com queda de exportações de ar-condicionado para os EUA, China transfere produção para a Tailândia
Mundo

Com queda de exportações de ar-condicionado para os EUA, China transfere produção para a Tailândia

Há 2 dias

Continua após a publicidade
icon

Branded contents

Ver mais

Conteúdos de marca produzidos pelo time de EXAME Solutions

Exame.com

Acompanhe as últimas notícias e atualizações, aqui na Exame.

Leia mais