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Em crise, Credit Suisse tenta tranquilizar cotistas de seus FIIs sobre futuro dos ativos

Em fato relevante divulgado nesta quarta, o banco suíço, que gere uma série de Fundos Imobiliários no Brasil, disse que os ativos não têm correlação com o andamento do grupo

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Fachada do Credit Suisse (Pascal Lauener/Reuters)

Fachada do Credit Suisse (Pascal Lauener/Reuters)

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Carlo Cauti

Publicado em 5 de outubro de 2022 às, 16h14.

Última atualização em 5 de outubro de 2022 às, 16h52.

O Credit Suisse divulgou um fato relevante nesta terça-feira, 5, tentando tranquilizar o mercado brasileiro sobre o futuro dos Fundos de Investimentos Imobiliários (FIIs) sob sua gestão.

Segundo o documento divulgado pelo Credit Suisse, que opera na gestão de ativos imobiliários no Brasil há 19 anos, o grupo "tem uma posição de liquidez com um índice de cobertura de liquidez (na sigla em Inglês, LCR) de 191% e ativos líquidos de alta qualidade (na sigla em Inglês, HQLA) de 235 bilhões de francos Suíços no fim do segundo trimestre de 2022".

Além disso, o segundo o banco, seu balanço patrimonial é diversificado, com ativos líquidos que representavam cerca de um terço de seus ativos totais no segundo trimestre de 2022.

O Credit Suisse tem sob sua gestão os seguintes Fundos de Investimento Imobiliários:

  • HGRE11;
  • HGLG11;
  • HGCR11;
  • HGRU11;
  • HGFF11;
  • HGPO11;
  • CBOP11;
  • HGRS11;

Credit Suisse salienta como FIIs não seguem o andamento do grupo

No caso específico dos FIIs, o Credit Suisse explicou que os mesmos "são administrados e geridos pela CSHG, controlada pelo Banco de Investimento Credit Suisse (Brasil) S.A. (BICS)" e que "conforme exigência regulatória (art.7.º da Lei nº 8.668/93, transcrito abaixo), os bens e direitos dos FIIs são segregados e independentes".

Na base desse artigo, os bens não respondem direta ou indiretamente por qualquer obrigação da instituição administradora, não compõem a lista de bens e direitos da administradora, para efeito de liquidação judicial ou extrajudicial, nem podem ser dados em garantia de débito de operação da instituição administradora e não são passíveis de execução por quaisquer credores da administradora, por mais privilegiados que possam ser.

"Assim, reforçamos que, em razão da segregação descrita acima, os resultados e rendimentos dos FIIs seguirão suas alocações específicas, no contexto de suas respectivas atividades setoriais [Logística, Escritório, Renda Urbana, Residencial, Crédito Estruturado (CRIs) e Fundo de Fundos (FoF)], uma vez que os recebimentos de locações, créditos e todos os demais direitos dos FIIs não têm correlação e não são compostos de títulos de emissão do Grupo CS e, portanto, não são impactados por quaisquer alterações ou oscilações no valor das ações ou dos títulos de emissão do Grupo CS", explicou a nota do Credit Suisse.

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