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Braço-direito de Buffett diz que há ‘frenesi especulativo’ no mercado

Charlie Munger escreve carta a acionistas e diz que eles não devem esperar valorizações adicionais tão expressivas como as vistas no fim de 2020

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Warren Buffett (à esquerda) e Charlie Munger durante encontro anual da Berkshire Hathaway em Omaha, Nebraska (Daniel Acker/Bloomberg)

Warren Buffett (à esquerda) e Charlie Munger durante encontro anual da Berkshire Hathaway em Omaha, Nebraska (Daniel Acker/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 23 de janeiro de 2021 às, 18h41.

O momento atual das bolsas americanas continua a gerar reações de cautela entre os investidores, incluindo alguns dos mais experientes do mercado.

Desta vez, coube a Charlie Munger, 97 anos, parceiro de longa data e braço-direito de Warren Buffett, as palavras de ceticismo sobre a forte alta das ações que tem levado a sucessivos recordes nas bolsas.

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Munger, que é vice-presidente da Berkshire Hathaway, a holding de investimentos de Buffett, ocupa também a presidência do conselho do Daily Journal.

É uma empresa que publica jornais, conteúdo especializado (jurídico), desenvolve softwares e que tem participações acionárias em alguns bancos, como Bank of America e Wells Fargo.

As ações do Daily Journal subiram 52% em um período de apenas quatro semanas em dezembro, fato que não passou despercebido pelo experiente investidor.

“O preço foi atingido em meio a muito frenesi especulativo e puxado pelas compras de fundos de índice”, disse Munger em carta aos acionistas do Daily Journal.

O braço-direito de Buffett faz um alerta na mesma carta: “Os acionistas não deveriam esperar qualquer valorização adicional acima desses níveis”, afirmou ao se referir à alta de 45% dos ativos do Daily Journal no quarto trimestre de 2020.

Por fim, Munger lamentou a dificuldade para encontrar boas barganhas no mercado, uma reclamação que ele já havia expressado um ano atrás em sua carta aos acionistas.

O alerta do experiente investidor é semelhante ao que ele havia dado um mês atrás, em evento virtual do Instituto de Tecnologia da Califórnia. Na ocasião, ele havia dito que há um “frenesi” no mercado que tem levado investidores a uma expectativa de riqueza com a qual ele disse não compartilhar.

E comparou a forte valorização da Apple ao império do magnata John D. Rockfeller, que foi o homem mais rico dos Estados Unidos no século passado e dominou a indústria do petróleo. “Tem sido praticamente a coisa mais dramática que já aconteceu na história das finanças.”

A Apple se tornou em agosto passado a primeira empresa do mundo com valor de mercado de 2 trilhões de dólares, dobrando de valor em apenas dois anos. Atualmente, vale mais de 2,3 trilhões de dólares.

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