O que faz a Anthropic e porque ela recebeu US$ 100 milhões de dólares de uma telefônica sul-coreana
Co-fundada por ex-líderes da OpenAI, a empresa entrou na mira da SK Telecom (SKT), uma das principais operadoras móveis da Coreia do Sul
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Anthropic: fundada em 2021, está construindo um sistema de IA chamado Claude (Rafael Henrique/Getty Images)

Publicado em 14 de agosto de 2023 às, 14h42.
Última atualização em 14 de agosto de 2023 às, 14h46.
A startup de inteligência artificial (IA) Anthropic, co-fundada por ex-líderes da OpenAI, confirmou no domingo, 14, que receberá um investimento de US$ 100 milhões da SK Telecom (SKT), uma das principais operadoras móveis da Coreia do Sul.
A revelação do investimento ocorre após Anthropic captar US$ 450 milhões em sua rodada de financiamento Série C em maio, liderada por Spark Capital.
Chung Suk-guen, chefe de inteligência artificial global da SKT, informou ao site TechCrunch que a operadora espera finalizar o investimento no terceiro trimestre deste ano.
Mas o que busca a SKT?
Através deste investimento estratégico em IA, a SKT visa marcar presença em um mercado até o momento liderado por gigantes americanas de tecnologia.
O aporte deve garantir que as empresas façam juntas um modelo de linguagem ampla apto a falar em diferentes idiomas, voltado para operadoras de telecomunicações globais.
Em resumo, o modelo de linguagem que SKT e Anthropic vão co-desenvolver permitirá que membros da Global Telco AI Alliance, incluindo Deutsche Telekom, e Singtel, proporcionem soluções de IA adaptadas a seus usuários em cada mercado.
O que faz a Antropic
Fundada em 2021, a Anthropic tem se dedicado à construção de um sistema de IA chamado Claude, similar ao ChatGPT da OpenAI.
Para concorrer com o primo mais famoso, Claude tem a premissa de ser ''mais humanizado''. A Anthropic diz para “pensar em Claude como um colega de trabalho ou assistente pessoal amigável e entusiasmado e que pode ser instruído em linguagem natural para ajudar o usuário em muitas tarefas”.
Na lista funções desse 'colega', estão habilidades para criar resumos, escrever código, traduzir texto e muito mais. Embora isso possa soar muito como o Bard do Google ou o chatbot do Bing da Microsoft, a Anthropic diz que ele é construído de forma diferente.
A IA leva um tom mais coloquial do que seus equivalentes - e supostamente até tem senso de humor. Ele também é guiado por um conjunto de princípios, chamado de “constituição” , que usa para revisar suas respostas por conta própria, em vez de depender de moderadores humanos .
O chatbot estava disponível apenas para empresas por solicitação ou como um aplicativo no Slack. Com o Claude 2, a Anthropic está aproveitando os recursos existentes do chatbot com várias melhorias. Além da capacidade de criar respostas mais longas, o Claude 2 também é um pouco mais habilidoso em matemática, codificação e raciocínio quando comparado ao modelo Claude anterior.
Créditos

André Lopes
RepórterCom quase uma década dedicada à editoria de Tecnologia, também cobriu Ciências na VEJA. Na EXAME desde 2021, colaborou na coluna Visão Global, nas edições especiais Melhores e Maiores e CEO. Atualmente, é editor de Inteligência Artificial.Mais lidas em Inteligência Artificial
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