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Remy Sharp
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Imagine o seguinte cenário: centenas de influenciadores escalados para anunciar um produto. Eles precisam produzir vídeos e fotos conforme o requisitado e, na sequência, ter o material criteriosamente aprovado. Quando postado nas redes e os seguidores tiverem contato com o conteúdo, as milhares de interações precisam ser analisadas para criar um relatório sobre o sucesso da campanha. É um processo claramente longo. A árdua tarefa ainda possui outros detalhes e cuidados e, atualmente, é feita, na maioria das vezes, pelo crivo humano em cada uma das etapas.

É nessa jornada que a Wake entra com sua solução de inteligência artificial (IA) que promete facilitar a vida dos criativos nas agências de marketing. A empresa, que é subsidiária da Locaweb e integra seis aquisições anteriores da companhia – Tray Corp, All In, Ideris, Samurai, Síntese e Squid –, oferece para os e-commerces um conjunto de ferramentas para automatizar qualquer uma das etapas das campanhas.

Em alguns casos, a IA opera nos bastidores, por exemplo, na gestão de dados e entendimento do comportamento dos consumidores, que consegue separá-los em perfis diferentes. Em casos mais avançados, como o que ocorre na Squid, marca sobrevivente das aquisições e divisão dedicada ao marketing de rede, que usa IA para escolher o promotor ideal para uma campanha ou para analisar e aprovar conteúdo.

Para tal, são avaliadas centenas de postagens, comentários e reações às peças para traçar a capacidade daquele influenciador para cada mercado e setor. Com os dados em mãos, fica mais fácil conseguir uma lista de personalidades com chances de gerarem vendas e impacto para a marca. Por fim, a IA também entra para entender o sentimento de uma campanha, analisando comentários e engajamento, que servirá para ajustar um lançamento de perfil similar.

"A inteligência artificial já existe há algum tempo, mas agora está se tornando tangível para o usuário final. Já trabalhamos há anos com clientes corporativos e entendemos a demanda por automação e assertividade. A IA nos ajuda a determinar o melhor canal, momento e assunto para nossos clientes", afirma o vice-presidente da Wake, Alessandro Gil.

Da porta pra dentro

Para Gil, a empresa que sempre foi um laboratório de experimentações tem vantagem na hora de entender e aplicar as inovações da IA, que tem exigido celeridade das empresas e seus colaboradores.

Nos últimos 18 meses, a empresa se dedicou a criar uma base de dados acionável, que são as informações da própria empresa e seu portfólio e que permitem criar subprodutos a partir da necessidade dos clientes.

Contudo, a mesma inovação criada pelos mais de 10 squads da Wake fica de fora quando se trata da própria marca.

Gil defende que o foco agora é garantir a governança e segurança dos dados, com ajuda de consultorias que reavaliam os processos da empresa ao lado da IA.

"Usamos ferramentas de produtividade e estamos testando algumas aplicações para gestão de código. Mas, em termos de geração de conteúdo, somos conservadores. Queremos que nossa marca tenha um DNA humano em cada palavra".

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