6 em cada 10 varejistas querem adotar IA e tecnologias associadas nos próximos 12 meses
Levantamento entrevistou aproximadamente mil diretores de varejo em várias regiões, incluindo Estados Unidos, Europa, Oriente Médio e África
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Publicado em 5 de setembro de 2023 às, 15h42.
Última atualização em 5 de setembro de 2023 às, 15h47.
Uma pesquisa recente divulgada pela fabricante de tecnologia Honeywell destaca o crescente interesse dos varejista em implementar tecnologias de inteligência artificial (IA), aprendizado de máquina e visão computacional.
O setor quer, principalmente, melhorar a experiência de compra tanto em ambientes físicos quanto digitais, mas com urgência, como mostra a pesquisa.
De acordo com o estudo "AI in Retail", realizado com aproximadamente mil diretores de varejo nas regiões dos Estados Unidos, Europa, Oriente Médio e África, observou-se que:
- 38% dos participantes já utilizam essas tecnologias em certas aplicações ou regiões;
- 35% têm uma aplicação em larga escala;
- 24% encontram-se em fases iniciais, como pilotos ou discussões;
- Apenas 3% afirmaram não usar as mencionadas tecnologias.
Um número relevante aponta que 48% acredita que tais tecnologias exercerão um impacto significativo no setor nos próximos três a cinco anos.
Entre as motivações para a implementação de novas tecnologias, os líderes varejistas destacaram:
- 1. Aprimoramento da experiência do cliente (59%);
- 2. Impulso na produtividade (49%);
- 3. Eficiência de custo e retorno sobre investimento (44%).
Junto disso, os consultados vislumbram as tecnologias de IA contribuindo para automação de tarefas diárias, apoio ao atendimento ao cliente, desenvolvimento de campanhas de marketing focadas e gestão de estoque mais eficiente.
Em contrapartida, o levantamento mostrou que apenas 7% enxergam o uso da IA primariamente como uma forma de redução de mão de obra. Em vez disso, muitos veem potencial na maximização de sua força de trabalho através dessas ferramentas.
No entanto, desafios persistem na adoção dessas tecnologias, entre eles:
- Limitações orçamentárias (39%);
- Dificuldade em evidenciar o valor empresarial (29%);
- Falta de especialização interna para gerenciar a tecnologia (21%).
Créditos

André Lopes
RepórterCom quase uma década dedicada à editoria de Tecnologia, também cobriu Ciências na VEJA. Na EXAME desde 2021, colaborou na coluna Visão Global, nas edições especiais Melhores e Maiores e CEO. Atualmente, é editor de Inteligência Artificial.Mais lidas em Inteligência Artificial
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