Ministério das Cidades: a meta é elevar de 60 mil para 80 mil as contratações mensais ao longo do próximo ano (Ricardo Stuckert/PR/Agência Brasil)
Redação Exame
Publicado em 8 de dezembro de 2025 às 15h34.
O governo federal planeja contratar 1 milhão de unidades do programa Minha Casa, Minha Vida em 2026, ano eleitoral, e alcançar a meta de três milhões de unidades até o fim do mandato.
Para viabilizar o objetivo, o Ministério das Cidades trabalha para elevar de 60 mil para 80 mil as contratações mensais ao longo do próximo ano.
A entrega das moradias, no entanto, depende de uma série de fatores e não necessariamente ocorrerá em 2026.
"As pessoas podem fazer contratações porque não vai haver falta de recursos. Queremos dar essa segurança ao mercado”, afirmou o ministro das Cidades, Jader Filho, a jornalistas nesta segunda-feira, ao apresentar o chamado “Mapa do Caminho”, com as ações da pasta para 2026.
Até meados do próximo ano, o presidente Lula deverá entregar, em eventos solenes, 40 mil novas unidades das 172 mil que estão atualmente em construção na Faixa 1, voltada a famílias que não têm condições de assumir financiamento.
Para essa faixa, estão reservados R$ 22,5 bilhões, incluindo R$ 5,5 bilhões previstos no Orçamento da União de 2026.
Jader Filho deixará o comando do ministério em março para disputar uma vaga de deputado federal. Oriundo do setor privado, ele afirmou que “tomou gosto pela política” e disse que estará ao lado do presidente Lula na campanha pela reeleição.
A meta de contratações para 2026 inclui também as unidades destinadas à classe média, incorporadas ao Minha Casa, Minha Vida. O plano prevê elevar de seis mil para 10 mil contratações mensais nessa faixa de renda e encerrar o ano com 120 mil unidades contratadas.
Para viabilizar as operações no próximo ano, o programa contará com R$ 144 bilhões do FGTS.
*Com informações do Globo