Pesquisa afirma que 2 bilhões de pessoas estarão no metaverso até 2026
Enquanto grandes marcas já preparam sua infraestrutura no metaverso, um relatório da Gartner estimou que em breve esse espaço estará lotado de pessoas em reuniões, shows e eventos virtuais
Ainda segundo a pesquisa, 30% das empresas estarão instaladas no metaverso (MR.Cole_Photographer/Getty Images)
8 de fevereiro de 2022, 13h45
Até 2026, 25% das pessoas vão passar pelo menos 1 hora por dia no metaverso para fins de trabalho, compras, educação, socialização e entretenimento, de acordo com uma nova pesquisa.
O relatório, lançado na segunda-feira, 7, pela empresa de pesquisa e consultoria de tecnologia chamada Gartner, descobriu que, para se antecipar a essa migração para o metaverso, as marcas já estão construindo a infraestrutura necessária para permitir que seus usuários repliquem suas vidas digitalmente.
De acordo com o vice-presidente da Gartner, Marty Resnick, as marcas precisarão colaborar para unificar o metaverso, pois seus usuários continuam exigindo experiências virtuais, interativas e tridimensionais.
Ele explicou: “Desde frequentar salas de aula virtuais até comprar terrenos digitais e construir casas virtuais, essas atividades estão sendo realizadas em ambientes separados”. Ele ainda acredita que 30% das instituições do mundo terão produtos e serviços no metaverso até 2026.
“Eventualmente, eles ocorrerão em um único ambiente — o metaverso — com vários destinos, através de tecnologias e experiências.”
A conclusão da companhia surgiu depois de a Strategy Analytics afirmar que o mercado global de metaverso deve atingir quase US$ 42 bilhões até 2026. No entanto, um relatório de novembro da Grayscale, a maior gestora de bitcoins do mundo, concluiu que a avaliação total pode chegar a US$ 1 trilhão nos próximos anos. A taxa de usuários ativos no metaverso aumentou dez vezes do início de 2020 a junho de 2021.
De qualquer forma, o cofundador e CEO da Terra Virtua, Jawad Ashraf, afirmou que a pesquisa destaca que o metaverso mudará a maneira como os usuários interagem com ambientes virtuais, prevendo que se tornará um destino para ocasiões sociais, reuniões de trabalho, eventos de jogos, shows de música e muito mais.
“Pode ser muito cedo para prever exatamente o que o metaverso se tornará, mas o que sabemos é que ele abrirá experiências completamente novas e melhorará nossas vidas”.
Apontando que a adoção de tecnologias do metaverso é incipiente e fragmentada, Renick pediu que as instituições e investidores tenham cautela. Segundo ele, “ainda é cedo para saber quais investimentos serão viáveis no longo prazo”.
Siga o Future of Money nas redes sociais: Instagram | Twitter | YouTube | Telegram | Tik Tok
Mais lidas em Future of Money
Últimas Notícias
Adesão ao bitcoin e ao ether cresceu apesar de inverno cripto, aponta estudo
Há menos de um minuto • 1 min de leituraFavela carioca recebe a 1ª TechHouse da Polygon para capacitar jovens na Web3
Há menos de um minuto • 1 min de leituraSelo usa tecnologia blockchain para verificar contas falsas no Instagram
Há menos de um minuto • 1 min de leituraCofundador de coleção famosa de NFTs cai em golpe e perde mais de US$ 1 milhão
Há menos de um minuto • 1 min de leituraBrands
Uma palavra dos nossos parceiros
Acompanhe as últimas notícias e atualizações, aqui na Exame.
leia mais