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Remy Sharp
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O Deutsche Bank, maior banco do Alemanha, anunciou na última quinta-feira, 14, que obteve a autorização necessária para oferecer serviços de custódia de criptomoedas. Com isso, a instituição financeira vai começar a disponibilizar essa opção para os seus clientes institucionais.

De acordo com o banco, o serviço sera feito em parceria com a empresa suíça Taurus, especializada na custódia de ativos digitais. Os clientes poderão utilizar os serviços para custódia de criptomoedas e ativos tokenizados, em um movimento inédito do banco alemão, que possui 1,4 trilhões de euros em ativos.

Por outro lado, o Deutsche Bank informou a Reuters que não possui "nenhum plano imediato" para oferecer serviços de negociação de criptomoedas para os seus clientes. Em 2020, o banco afirmou que planejava incluir essa funcionalidade em sua plataforma, mas não houve novidades desde então.

O diretor de serviços de valores mobiliários do Deutsche Bank, Paul Maley, afirmou que "como se espera que o mercado dos ativos digitais chegue a trilhões de dólares em ativos, ele será certamente visto como uma das prioridades tanto para investidores como para empresas".

"Nosso foco não está apenas nas criptomoedas, mas em apoiar nossos clientes no ecossistema geral de ativos digitais", destacou o executivo. Ele comentou ainda que o banco está "progredindo cuidadosamente e em linha com nosso espírito, além das regulamentações em torno da classe de ativos digitais", disse Maley.

Deutsche Bank e criptomoedas

Uma das prioridades do Deutsche Bank será implementar mecanismos para separar a custódia de criptomoedas de outros serviços oferecidos pelo banco, evitando possíveis "contaminações" e impactos de liquidez mais amplos na instituição em casos de crise no mercado cripto.

O Deutsche Bank entrou com um pedido junto aos reguladores da Alemanha para ofertar a custódia de criptoativos em junho deste ano. À época, o bano destacou que  estava "construindo nosso negócio de ativos digitais e de custódia". O pedido foi feito junto ao Bafin, a Autoridade Federal de Supervisão Financeira da Alemanha.

O objetivo da licença é ampliar operações do banco que permitiriam aumentar a receita por meio de taxas cobradas dos clientes, segundo Lynne. Além disso, o movimento segue o exemplo do DWS Group, um braço de investimentos do Deutsche Bank que também oferece serviços com criptoativos.

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