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Remy Sharp
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A Faber-Castell, empresa alemã líder no segmento de itens de papelaria, registrou na última semana três pedidos de patente nos Estados Unidos em torno de produtos ligados ao metaverso e a tokens não-fungíveis (NFTs, na sigla em inglês). Os documentos mostram um interesse da companhia no mundo dos criptoativos.

Os pedidos foram identificados por Michael Kondoudis, um advogado especializado no registro de patentes nos Estados Unidos. As patentes ainda precisam ser aprovadas pelas autoridades competentes nos Estados Unidos, e foram solicitadas na última quarta-feira, 10.

De acordo com os documentos, a Faber-Castell está desenvolvendo "ativos digitais que podem ser baixados, em especial programadas de computador que possuem materiais de desenho, escrita, canetas, giz de cera, lápis, borracha, réguas, materiais de artistas, cadernos".

A ideia é que esses itens sejam criptoativos que possam ser transacionados usando a tecnologia blockchain, permitindo tanto a negociação desses itens digitais quanto o uso de criptomoedas para realizar a aquisição dos mesmos ou recebimento em caso de venda.

Outro pedido envolve a criação de um serviço de varejo para a compra e venda dos ativos virtuais. Já a terceira solicitação é para a criação de um espaço virtual em que "os usuários possam interagir para propósitos recreativos, de lazer e de entretenimento".

Os documentos sugerem que a Faber-Castell planeja ingressar no metaverso a partir da oferta de criptoativos e NFTs colecionáveis que vão imitar os produtos que já são vendidos pela empresa em diversos países, incluindo o Brasil. É uma estratégia semelhante a outras companhias, como a Adidas.

Metaverso está morto?

A estratégia da Faber-Castell mostra que empresas tradicionais ainda estão apostando em casos de uso para seus produtos no metaverso, mesmo em meio à queda na popularidade desse segmento e das discussões em torno das suas aplicações e mudanças para a economia.

Em um artigo publicado em maio no jornal Financial Times, o CEO de uma empresa de relações públicas, Ed Zitron, afirmou que a "tecnologia outrora badalada" havia "morrido após ser abandonada pelo mundo dos negócios". Ele destacou que a plataforma de realidade virtual da Meta, Horizon Worlds, não teria cumprido sua "grande promessa" de se tornar o futuro da internet.

O texto viralizou nas redes sociais, atraindo tanto apoiadores quanto críticos. O CEO da Epic Games, Tim Sweeney, continua otimista sobre o metaverso e reforçou essa posição ao zombar da análise de Zitron, afirmando que 600 milhões de usuários em plataformas de mundos virtuais como Fortnite, Minecraft, Roblox, The Sandbox e VR Chat.

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