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Remy Sharp
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Um processo de divórcio de um casal de Nova York teve uma grande reviravolta depois que um investigador forense ajudou uma mulher a rastrear 12 bitcoins em posse do seu futuro ex-marido. De acordo com a esposa, a intenção do homem era esconder parte do seu patrimônio para evitar que ele fosse considerado na separação.

O casal em questão estava casado há 10 anos, mas a esposa suspeitava que o marido não estivesse revelando todos os seus bens, que seriam divididos entre os dois após o divórcio. Chamada pelo pseudônimo de Sarita, ela revelou à emissora CNBC que seu marido ganhava US$ 3 milhões por ano, o que não refletia nos seus bens declarados.

A mulher então nomeou um investigador forense, que acabou descobrindo que o marido não declarou 12 bitcoins, no valor de aproximadamente US$ 500 mil (cerca de R$ 2,5 milhões, na cotação atual). As criptomoedas estavam armazenadas em uma carteira não revelada.

Sarita disse na entrevista que não fazia ideia do investimento do marido: “nunca foi um pensamento em minha mente porque não é como se estivéssemos discutido [essa opção de investimento] ou fazendo investimentos juntos [em criptomoedas]. Foi definitivamente um choque".

Como resultado, o marido precisará agora se separar de parte do seu saldo em bitcoins. Rastrear investimentos em criptomoedas pode ser mais fácil do que nas suas contrapartes fiduciárias, considerando que a tecnologia blockchain preserva todas as transações e não permite que fatores externos modifiquem ou excluam entradas.

Identificando criptomoedas

Especialistas ressaltaram para a CNBC que os Estados Unidos ainda não possuem regras claras sobre a declaração de criptomoedas, o que dificulta a inclusão das mesmas nos procedimentos de separação de bens em divórcios. Ao mesmo tempo, também existem investigadores especializados em identificar esses ativos.

Um advogado afirmou à emissora que "se você tem um cônjuge que é muito familiarizado com o mundo da tecnologia e outro que não é, pode ser muito fácil esconder patrimônio". Quando não há o uso de uma corretora centralizada como intermediária, os investigadores acabam sendo a melhor opção para identificar esses casos.

Um dos investigadores entrevistados destacou que "as corretoras centralizadas mantêm registros, assim como um agente de investimentos no Morgan Stanley manteria os registros dos seus investimentos". Já quando não há o uso das exchanges, o trabalho pode ser mais difícil, demandando uma investigação mais detalhada de blockchains e de cada criptomoeda, como o bitcoin.

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