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Remy Sharp
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Paul Brody, o chefe global de blockchain na consultoria Ernst & Young, criticou nesta semana a decisão de empresas e agentes públicos de adotar as chamadas redes blockchain permissionadas, ou privadas, que não são acessíveis a todo o público. Na visão dele, essas redes não terão uma ampla adesão de usuários.

O executivo destacou que, recentemente, diversas empresas começaram a falar sobre projetos envolvendo o uso dessas redes privadas, uma forma de aproveitar as características da tecnologia sem permitir um acesso de todo o público a todos os dados que circulam nas redes.

Entretanto, Brody discordou na aposta nessas alternativas. Na visão dele, "ninguém está falando sobre quão atrasados ​​eles ficarão quando os criptonativos construírem [mais projetos] na Ethereum pública e os grandes bancos perceberem que suas cadeias privadas não impulsionam a adoção".

A visão do executivo da Ernst & Young é compartilhada por outros entusiastas do mundo das criptomoedas. Para eles, apenas as redes blockchain públicas realmente conseguem trazer os benefícios necessários para atrair uma parcela mais ampla da população.

Nesse caso, a Ethereum surgiu como um dos projetos mais defendidos e elogiados no mercado, principalmente pela sua grande base de usuários e projetos e também por atualizações recentes bem-sucedidas. O próprio Brody é conhecido por elogiar a rede, inclusive escrevendo um livre sobre as aplicações da Ethereum em negócios.

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Blockchain e empresas

Na visão de Brody, os blockchains públicos seriam o "verdadeiro futuro" da indústria e deveriam ser o foco das empresas e entes públicos no lugar das redes privadas. Entretanto, esse ainda não parece ser o cenário: em geral, as redes privadas vêm ganhando espaço no mundo corporativo.

As redes pública têm sido usadas por empresas principalmente para o lançamento de tokens não fungíveis (NFTs, na sigla em inglês) para itens colecionáveis, ingressos e programas de fidelidade. Ao mesmo tempo, as redes privadas surgiram como opção para empresas do mundo financeiro.

O próprio Drex, que é a versão do real inserida em um blockchain, está sendo testado na Hyperledger Besu, uma rede permissionada — ou seja, cujo acesso é controlado pelo Banco Central — mas que está ligada à Ethereum, uma rede pública.

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