Em semana de dados econômicos importantes nos EUA, bitcoin vai subir ou cair?
Maior criptomoeda do mundo opera estável à espera de dados importantes, que podem mudar o rumo dos ativos de risco
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(Reprodução/Reprodução)

Publicado em 22 de maio de 2023, 12h26.
Última atualização em 23 de maio de 2023, 11h39.
O mercado de criptomoedas busca por uma recuperação após o cenário macroeconômico dos Estados Unidos ter influenciado negativamente a cotação de seus principais ativos em 2022. No entanto, a incerteza ainda paira no ar quando o assunto é a inflação e a taxa de juros no país.
Cotado a US$ 26.875 no momento, o bitcoin, principal criptomoeda, opera estável a espera de dados importantes sobre a macroeconomia norte-americana, que serão divulgados ainda esta semana. No mês, o bitcoin acumula queda de aproximadamente 2%.
O ether, criptomoeda nativa da rede Ethereum, tem movimento parecido. Cotado a US$ 1.816, a segunda maior criptomoeda cai quase 2,5% no mês e opera estável nas últimas 24 horas.
Outras criptomoedas, como Cardano e Shiba Inu, se destacam entre as maiores por valor de mercado com leve alta, de menos de 2% nas últimas 24 horas.
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A falta de grandes movimentos de alta ou baixa entre as principais criptomoedas se dá por conta da agenda de liberação de dados sobre a economia dos EUA. Durante a semana, dados importantes serão divulgados, confira:
• Hoje, 22 de maio: O presidente Biden e o presidente da Câmara dos Deputados, Kevin McCarthy, devem se reunir para dar sequência às tratativas sobre o teto da dívida do país, paralisadas no final da semana passada;
• Quarta-feira, 24 de maio: divulgação da ata da reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC), que define a taxa de juros, realizada no início de maio;
• Quinta-feira, 25 de maio: divulgação de uma segunda leitura do PIB do primeiro trimestre.
O bitcoin pode subir ou cair?
Diante de tantos dados importantes sobre a maior economia do mundo, os ativos de risco podem ser os maiores afetados. Isso porque em caso de elevação na taxa de juros, investidores ficam menos propensos a assumir riscos e investir em ativos como ações e criptomoedas.
Em 2022, com a inflação batendo recordes nos Estados Unidos, os aumentos agressivos na taxa de juros do país foram um dos principais fatores responsáveis por afundar a cotação do bitcoin em mais de 60%.
No momento, a maior criptomoeda ainda acumula alta de 62% desde o início de 2023, mas está longe de sua máxima histórica atingida em 2021, quando chegou aos US$ 69 mil.
A crise bancária nos Estados Unidos ajudou a impulsionar a adoção das criptos como uma alternativa ao sistema tradicional, além de fazer com que o Federal Reserve aliviasse sua postura em relação aos juros. Especialistas esperam que a autarquia faça uma pausa nos aumentos nos juros, o que pode ser positivo para as criptos.
Além disso, outras tecnologias podem estar se sobressaindo mais entre investidores, como a inteligência artificial, que virou um dos principais assuntos de 2023.
Segundo Sylvia Jablonski, CEO e diretora de investimentos da Defiance ETFs à Bloomberg, no momento não há um catalisador fazendo com que investidores comprem bitcoin, contra o frenesi formado em torno das ações de tecnologia que surfam na onda da inteligência artificial.
“Embora o bitcoin tenha tido uma correlação relativamente forte com o índice Nasdaq no passado, a recente empolgação e popularidade em torno da IA e das ações relacionadas a máquinas quebrou isso no curto prazo e impulsionou os generais da tecnologia enquanto o bitcoin está ocioso”, explicou.
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Créditos

Mariana Maria Felismino da Silva
Repórter do Future of MoneyFormada pela USP, trabalha na cobertura dos temas relacionados ao futuro do dinheiro como criptomoedas, Pix, Open Finance, inteligência artificial e metaverso. Está na EXAME desde 2021.Mais lidas em Future of Money
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