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Remy Sharp
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O bilionário Elon Musk é conhecido por investir em novas tecnologias, com projetos que vão desde carros autônomos até viagens espaciais, mas ele tem se mostrado cético em relação a uma nova tendência dos últimos anos: o metaverso. E na última terça-feira, 28, ele reforçou essa posição, comemorando o momento negativo do segmento.

Musk falou sobre o assunto ao responder um post do jornal Wall Street Journal no Twitter. A publicação compartilhava uma decisão da Disney de demitir 7 mil funcionários, incluindo todos os integrantes da divisão responsável por desenvolver novos projetos ligados ao metaverso.

"A natureza está se curando", comentou Musk na publicação, ironizando a decisão da gigante de entretenimento. E a Disney não foi a única empresa que realizou cortes na área. A Microsoft também decidiu encerrar sua divisão voltada à tecnologia, citando o momento ruim da economia mundial.

Até mesmo a Meta, dona do Facebook, Instagram e WhatsApp, realizou alguns cortes na sua divisão do metaverso. O novo nome da empresa foi escolhido exatamente para simbolizar um novo foco de Mark Zuckerberg na tecnologia, que busca tornar experiências virtuais mais realistas e transferir experiências do mundo físico.

Em fevereiro, Zuckerberg ainda defendeu os investimentos da empresa na tecnologia, afirmando que não vê razão para abandonar a "estratégia de longo prazo" da companhia sobre o tema. Mesmo assim, a divisão da Meta para o segmento acumulou prejuízos bilionários em 2022.

Elon Musk e metaverso

O próprio Musk se tornou um crítico famoso do metaverso. Em dezembro de 2021, ele disse que a tecnologia era mais um "termo de marketing" do que uma realidade naquele momento, e fazendo piadas com a ideia de alguém precisar usar um óculos de realidade virtual para interagir com outras pessoas no dia a dia.

"Claro, você pode colocar uma televisão no seu nariz", brincou Musk ao falar sobre o conceito. A realidade virtual se tornou uma forte tendência entre o fim de 2021 e o início de 2022, mas acabou perdendo espaço nos meses seguintes, refletindo também nos cortes anunciados por grandes empresas.

Também nesta semana, o bilionário se juntou a um grupo de mais de 2 mil executivos e pesquisadores da área de tecnologia em uma carta que pede uma "pausa" no desenvolvimento de inteligências artificiais. O documento cita "riscos profundos para a sociedade e a humanidade" ligados à tecnologia, e defende a pausa como uma forma de refletir sobre esses projetos e o futuro do setor.

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