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Remy Sharp
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Sam Altman, o atual CEO da empresa que criou o ChatGPT, não está apostando apenas no mundo da inteligência artificial. O executivo é um dos responsáveis também pelo projeto Worldcoin, que pretende lançar uma criptomoeda nas próximas semanas. A iniciativa inlcui a distribuição gratuita do ativo e planeja uma rodada para captar investimentos.

De acordo com uma reportagem do jornal Financial Times, o projeto está perto de assegurar uma rodada de investimentos de US$ 100 milhões (R$ 496 milhões, na cotação atual). O valor será usado para aprimorar a tecnologia de escaneamento de íris que é usada como garantia de segurança da Worldcoin.

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O jornal, um dos mais conhecidos no mercado financeiro, se referiu à rodada de investimentos como "um momento positivo para um setor que tem enfrentado um ano difícil". A rodada deverá ocorrer antes do lançamento da criptomoeda, que está previsto para as próximas semanas.

A Worldcoin foi fundada por Altman e seu sócio, Alex Blania, em 2019, mas não atraiu tanta atenção anteriormente quanto a outra empresa do executivo, a OpenAI, que fechou um acordo bilionário com a Microsoft no começo de 2023 após lançar o ChatGPT.

A iniciativa já havia realizado uma venda de US$ 100 milhões em criptomoedas no início de 2022, o que gerou uma capitalização total de mercado para o ativo de US$ 3 bilhões, sinalizando seu potencial de estrear no mercado cripto como um dos mais valiosos no setor atualmente.

Há a previsão, ainda, da realização de uma distribuição gratuita da Worldcoin, um processo conhecido como airdrop. Os usuários interessados podem entrar em uma lista de espera no projeto e, após o cadastramento da sua identidade, receber uma quantidade gratuita do token. A quantidade é a mesma para todos os usuários.

O que é a Worldcoin?

A Worldcoin é um projeto que busca unir o mundo das criptomoedas com as ferramentas de identificação visual por meio de escaneamento de retina. Na semana passada, foi lançada oficialmente a carteira digital da criptomoeda, que opera no blockchain Polygon e já usa a tecnologia de identificação ocular. Ela estava em fase de testes , com um público reduzido, desde 2022.

O objetivo de Altman e Blania é trazer mais segurança para o mundo dos criptoativos e, ao mesmo tempo, usar a tecnologia de escaneamento para facilitar a distinção entre humanos e robôs. Eles também pretendem usar a Worldcoin como exemplo de projeto de renda básica universal para aliviar possíveis perdas de empregos devido ao avanço da inteligência artificial.

Entretanto, o projeto recebeu críticas sobre possíveis violações da privacidade de seus usuários devido ao registrado de suas retinas. A empresa afirma que não armazena os dados e que seu aparelho de escaneamento não machuca o olho usado para o registro. Até o momento, 500 mil pessoas já usam o aplicativo de carteira digital da Worldcoin - o World App -mensalmente.

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