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Remy Sharp
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Jack Dorsey, ex-CEO do Twitter e um dos seus fundadores, tem investido em diversos projetos envolvendo criptomoedas nos últimos anos. E o empresário reforçou sua aposta no setor recentemente, liderando uma rodada de investimentos de US$ 6 milhões (quase R$ 30 milhões, na cotação atual) em uma startup do segmento.

A startup que recebeu o aporte é a Azteco, focada no uso do bitcoin para a realização de pagamentos. O foco da companhia é em facilitar o acesso e uso da criptomoeda por parte de pessoas desbancarizadas - sem acesso a serviços bancários - a partir da venda de um voucher digital ou físico que pode ser trocado por bitcoins.

O modelo da companhia é semelhante ao de cartões de presente, dispensando a necessidade de comprar a criptomoeda em corretoras. Segundo a Azteco, o método dá mais flexibilidade para os usuários e ajuda na inclusão financeira de parte da população.

No comunicado da empresa sobre a rodada de investimentos, Dorsey afirmou que estava "honrado em apoiar" a startup e o seu esforço de incluir mais pessoas no sistema financeiro. A rodada é do tipo seed, ou semente, que ocorre nos estágios inicias de um projeto, ajudando na sua expansão.

"A população sem acesso a serviços bancários é imensa. Temos a tecnologia e os recursos para reduzir essa lacuna, mas até agora ninguém deu esse próximo passo importante", comentou Dorsey ao justificar seu interesse pela Azteco. Para ele, a empresa "está fornecendo muito mais do que apenas acesso a um sistema financeiro seguro, está construindo um ecossistema de autodeterminação financeira seguro e apoiado pelas comunidades locais".

Além de Jack Dorsey, também participaram da rodada de investimentos as empresas Lightning Ventures, Hivemind Ventures, Ride Wave Ventures, Aleka Capital, Visary Capital e Gaingels, assim como o empreendedor Sunil Rajaraman.

Bitcoin e inclusão financeira

Em entrevista ao site Decrypt, o CEO da Azteco, Alexander Fernandez, declarou que "mais de dois bilhões de pessoas em todo o mundo não têm acesso a quaisquer serviços financeiros, enfrentando desafios significativos para gerenciar, armazenar e transferir dinheiro e acessar crédito".

Para ele, o uso do bitcoin ajuda a oferecer alternativas independentes e seguras para a inclusão financeira desse grupo, fomentando uma estabilidade financeira de longo prazo. Atualmente, a Azteco atua em 195 países e pretende usar os recursos aportados para expandir suas operações na América Latina e na Europa.

"A Azteco está trazendo vouchers com pequenas quantidades de bitcoin para as massas que mais precisam. Como alternativa às moedas e contas bancárias tradicionais, o bitcoin permite a autodeterminação financeira, colocando as pessoas no controle de suas finanças com privacidade e segurança", declarou Fernandez.

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