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Padronização fará blockchain acelerar aceitação, diz especialista global

Sandra Ro, CEO do GBBC, o maior consórcio global do setor, participou do Future of Money e apontou os maiores desafios para o blockchain

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Sistema tecnológico nasceu com o Bitcoin e hoje é usado em diversos setores (G0d4ather/Thinkstock)

Sistema tecnológico nasceu com o Bitcoin e hoje é usado em diversos setores (G0d4ather/Thinkstock)

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Beatriz Quesada

Publicado em 17 de novembro de 2020, 20h35.

O universo do blockchain ainda está em estágio de padronização regulatória, na opinião de Sandra Ro, CEO do Global Blockchain Business Council (GBBC), maior consórcio global do setor. Em evento do Future of Money — sua primeira entrevista para uma plateia brasileira —, a executiva destacou a iniciativa do GBBC para criar uma linguagem comum em todo o mundo para a adoção da tecnologia. 

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O blockchain é um sistema tecnológico que foi criado para, inicialmente, ser utilizado em operações envolvendo a moeda digital “Bitcoin”. Ele protege as informações online, permitindo seu rastreamento, recebimento e envio. Com isso, as transações das criptomoedas podem ser feitas de forma segura. 

Hoje, a tecnologia já é aplicada em diversos setores, da indústria da moda aos serviços de saúde. Existe, porém, o desafio de alinhar a taxonomia, ou seja, criar uma padronização regulatória que possa ser aplicada de forma universal. Atualmente não existe um consenso sobre os termos usados, o que dificulta a movimentação da tecnologia entre diferentes jurisdições.

Para responder à demanda, o GBBC lançou em outubro deste ano o Global Standards Mapping Initiative (GSMI), o primeiro esforço mundial de mapeamento dos padrões de blockchain. Em sua fala no Future of Money, Ro defendeu a iniciativa. “Só com a criação de uma taxonomia básica nós podemos começar a pensar em outros grupos de indústria com padrões próprios. Precisamos desse passo para chegar ao próximo nível”.

A executiva destacou ainda quatro áreas em que o blockchain deve se destacar como tendência. A mais avançada é a de serviços financeiros, berço da tecnologia. O uso do blockchain também deve se fortalecer nos setores de energia e nos cuidados com a saúde — esse último setor fortemente impulsionado pela pandemia de covid-19. E por último, os governos também devem adotar a tecnologia em seus processos, embora essa transformação ainda esteja em fase embrionária. 

Confira abaixo a íntegra da entrevista com a executiva:

 

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