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Bitcoin está “por um fio” no aguardo por decisão de juros nos EUA e pode cair para US$ 50 mil

Especialistas revelam perspectivas para o que pode acontecer com o preço do bitcoin no curto prazo; confira

 (Reprodução/Reprodução)

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Mariana Maria Silva
Mariana Maria Silva

Repórter do Future of Money

Publicado em 11 de setembro de 2024 às 11h53.

Última atualização em 11 de setembro de 2024 às 11h54.

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Nesta quarta-feira, 11, o preço do bitcoin segue em “sobe e desce”. Após atingir US$ 58 mil, em menos de 24 horas a principal criptomoeda do mercado despencou para a faixa dos US$ 55 mil. Investidores e especialistas estão sensíveis aos dados da macroeconomia norte-americana e o aguardo por um corte na taxa de juros do país na próxima reunião do Comitê Federal do Mercado Aberto (FOMC, na sigla em inglês) ainda este mês.

No momento, o bitcoin é cotado a US$ 55.599, com queda de 2,4% nas últimas 24 horas, de acordo com dados do CoinMarketCap. Dentro deste período, no entanto, a maior criptomoeda do mundo chegou a custar US$ 58.029. Nos últimos trinta dias, o bitcoin já acumula queda de 7,7%.

Entre as razões para a queda do bitcoin está o fluxo de saída nos ETFs à vista da criptomoeda nos Estados Unidos.

“Em agosto, houve uma grande retirada de mais de US$ 300 milhões em uma semana nos ETFs de bitcoin dos EUA, após uma pequena entrada de US$ 70 milhões. Em setembro, as saídas já ultrapassam US$ 110 milhões, e se continuarem nesse ritmo, o preço do bitcoin pode cair para cerca de US$ 50 mil”, disse Fernando Pereira, analista da Bitget.

Apesar disso, existe uma “troca de mãos” no mercado entre investidores de curto prazo e os mais experientes, que estão aproveitando a queda para acumular mais unidades da criptomoeda.

“Enquanto os investidores de curto prazo venderam 21,6 mil BTCs na última semana, os players de longo prazo compraram 22 mil BTCs no mesmo período. Ou seja, a briga entre ‘bears’ e ‘bulls’ segue ferrenha, e o desempate pode vir justamente com os dados inflacionários e da decisão de juros nos Estados Unidos”, afirmou Beto Fernandes, analista da Foxbit.

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