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Bitcoin chega perto de novo recorde, mas recua com espera por eleições nos EUA

Maior criptomoeda do mundo chegou muito perto de estabelecer um novo recorde de preço, mas recuou na última terça-feira

Mariana Maria Silva
Mariana Maria Silva

Repórter do Future of Money

Publicado em 30 de outubro de 2024 às 11h10.

Última atualização em 30 de outubro de 2024 às 11h15.

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Na última terça-feira, 29, o bitcoin chegou muito próximo de estabelecer um novo recorde de preço. A maior criptomoeda do mundo teve sua cotação bem perto de sua máxima histórica, quando atingiu US$ 73.750 em março deste ano.

No final da tarde de ontem, o bitcoin chegou a ser cotado a US$ 73.577, criando muita expectativa entre investidores e especialistas, que já davam uma nova máxima “como certa”. No entanto, a criptomoeda recuou.

No momento, o bitcoin é cotado a US$ 72.007, com alta de apenas 0,2% nas últimas 24 horas, de acordo com dados do CoinMarketCap. Nos últimos sete dias, a criptomoeda ainda acumula quase 8% de alta.

Apesar do recuo, o Índice de Medo e Ganância, que mede o sentimento do mercado cripto, ainda sinaliza "ganância" em 67 pontos.

Atenções voltadas para as eleições americanas

“O cenário de aversão ao risco foi responsável por tirar do mercado posições alavancadas e agora temos um cenário de alta muito mais saudável. Pode ser que o mercado continue subindo até as eleições e dependendo do resultado, continue subindo a partir daí”, disse Lucas Josa, especialista em criptoativos do BTG Pactual, no Morning Call Crypto.

O resultado das eleições americanas poderá ter um impacto ainda maior no setor cripto já que, desta vez, o candidato Donald Trump se posiciona como um forte apoiador do setor.

“Enquanto ainda tivermos fluxo dentro de ETFs, melhora no cenário macro e uma probabilidade mais alta de vitória de Trump nos EUA, é possível que tenhamos uma máxima histórica. Mas enquanto isso ainda não acontece, as correções são sim oportunidades de compra”, acrescentou Josa.

Já Beto Fernandes, analista da corretora de criptomoedas Foxbit, prevê um momento de alta volatilidade para o bitcoin nas próximas semanas. “Tanto para cima quanto para baixo”, disse Fernandes.

“Ao longo dos próximos dias, vamos ter a divulgação de vários dados econômicos importantes e a eleição presidencial nos Estados Unidos. Ou seja, esses elementos podem oscilar o humor do investidor que, hoje, está voltado para o risco. O que pesa a favor de uma continuação da alta é que a demanda pela criptomoeda está forte há, pelo menos, três semanas”, explicou ele.

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