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América Latina teve segundo maior crescimento mundial em transações com criptoativos, aponta estudo

Oriente Médio e Norte da África tiveram a maior expansão de transações dentre oito regiões, movimentando US$ 556 bilhões

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Volume de transações com criptoativos na América Latina subiu 40% entre 2020 e 2022 (Reprodução/Unsplash)

Volume de transações com criptoativos na América Latina subiu 40% entre 2020 e 2022 (Reprodução/Unsplash)

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Da Redação

Publicado em 6 de outubro de 2022 às, 10h47.

Última atualização em 6 de outubro de 2022 às, 11h06.

A América Latina teve o segundo maior crescimento mundial em volume de transações envolvendo criptoativos na comparação entre julho de 2020 a junho de 2021 e julho de 2021 a junho de 2022, segundo um levantamento da plataforma Chainalysis.

A variação entre os dois períodos foi de 40%, perdendo apenas para a expansão no Oriente Médio e Norte da África, de 48%. A América Latina ficou à frente da América do Norte (36%), Sul e Centro da Ásia (35%), Europa Oriental (22%), África Subsaariana (16%), Europa Ocidental (15%) e Ásia Oriental (4%).

A empresa também produz o Índice de Adoção de Criptoativos, que mede a parcela média de dinheiro destinado pela população de um país a esses ativos digitais. Atualmente, o brasil está na sétima posição dentre mais de 100 países.

A Chainalysis destacou que o Oriente Médio e Norte da África ainda são um dos menores mercados de criptoativos no mundo. O crescimento no volume de transações resultou em um total de US$ 556 bilhões movimentados.

O relatório aponta ainda que os três países da região com adoção de criptoativos mais avançada são a Turquia, o Egito e o Marrocos. A plataforma pontua que o crescimento nos dois primeiros países ocorreu ao mesmo tempo em que suas moedas fiduciárias tiveram forte desvalorização.

Na comparação com o mesmo período, o volume de transações no Egito subiu 221,7%, enquanto a alta na Turquia — ainda o maior mercado da região — foi de 10,5%.

No caso do Marrocos, a Chainanalysis atribui o crescimento da adoção de criptomoedas a uma postura mais aberto por parte do governo para esse tipo de ativo, com uma parceria com instituições internacionais para criar regulações com foco na inovação e proteção de consumidores.

Dentre os países da região, o Afeganistão foi apontado no relatório como um destaque negativo. Desde que o grupo extremista Talibã assumiu o controle do país em agosto de 2021, o país caiu da 20ª posição no Índice de Adoção de Criptoativos para o fim da lista.

"Sob o governo do Talibã, dezenas de negociantes de criptomoedas foram presos, e uma agência estatal, o Ministério para a Propagação da Virtude e a Prevenção do Vício, equiparou as criptomoedas a jogos de azar", observa a plataforma.

Desde novembro de 2021 até outubro de 2022, o volume médio mensal de transações no Afeganistão com criptomoedas foi de US$ 80 mil, ante os US$ 68 milhões anteriores.

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