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BTG Pactual: mais recordes para a conta, com lucro de R$ 2,3 bi no terceiro trimestre
Lucro líquido ajustado avançou 28%, enquanto receita líquida atingiu nova marca histórica de R$ 4,8 bilhões, com alta de 24%
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BTG Pactual: retorno anualizado sobre capital (ROAE) alcança 22% no terceiro trimestre (Leandro Fonseca/Exame)
Publicado em 8 de novembro de 2022 às, 06h03.
Pelo terceiro trimestre consecutivo, o banco BTG Pactual (do mesmo grupo de controle da Exame) apresentou recorde de receita e lucro líquido ajustado. A repetição do feito demonstra que a instituição está diante de um processo de alavancagem operacional: ou seja, o negócio se expande em velocidade maior do que sua estrutura de custos e despesas. No período de julho a setembro, o lucro líquido teve aumento de 28% na comparação anual e alcançou R$ 2,3 bilhões — R$ 6,5 bilhões, no acumulado dos primeiros nove meses. As receitas totais avançaram 24% nessa mesma comparação, para R$ 4,8 bilhões, chegando a R$ 13,6 bilhões no total de 2022, até setembro.
Com isso, a rentabilidade do BTG Pactual (BPAC11) também segue em expansão. O indicador do setor financeiro mais relevante para essa medida, o retorno sobre capital anualizado, ROAE, atingiu 22% no terceiro trimestre — superior aos dois primeiros trimestres deste ano. A expansão também não custou solidez ou segurança financeira, pois o Índice de Basiléia (indicador internacional para esse cuidado) do terceiro trimestre terminou setembro em 15,2%, ligeiramente acima dos dois trimestres anteriores de 2022.
“Em um ano bastante volátil e desafiador, reportamos mais um resultado recorde de receitas e lucro líquido. Nossos negócios estão cada vez mais diversificados e recorrentes, com maior contribuição das franquias de clientes e crescente alavancagem operacional a cada trimestre”, comenta Roberto Sallouti, CEO do banco, no comunicado ao mercado com os números.
Para entender o que tem ocorrido com o BTG Pactual vale olhar para a questão da alavancagem operacional e como ela tem ocorrido. Na comparação trimestral, a receita líquida do banco avança 5,5%, enquanto as despesas totais sobem 4% (sendo que as administrativas gerais tiveram aumento de 2,5%). O que esses números traduzem é que os investimentos realizados na construção de uma estrutura de produtos e soluções para clientes complementares e diversificadas, com elevada digitalização dos processos, têm permitido uma expansão em velocidade e intensidade superior às despesas — margem de lucro na veia.
O terceiro trimestre também traz um feito que merece vitrine. O banco teve a maior expansão da carteira de crédito de um trimestre para outro: alta de 10%. Na comparação anual, o estoque da carteira teve alta de 33% para praticamente R$ 130 bilhões. Desse total, R$ 21 bilhões são operações com pequenas e médias empresas, que registraram aumento de 48%. Com isso, a área de empréstimos corporativos consolida sua posição de segunda fonte mais relevante de receita do banco, com R$ 937 milhões no terceiro trimestre — alta de 46% e quarto trimestre consecutivo de recorde.
O negócio fica atrás apenas dos R$ 1,4 bilhão trazidos por Sales & Trading, que além de mostrar crescimento sobre o R$ 1,3 bilhão do mesmo período de 2021, traz a sustentação do desempenho dos três primeiros meses deste ano, quando o mercado acreditava que o número estava “fora da curva”.
Em um ano marcado por baixíssima atividade no mercado de emissão de capital, no Brasil e no mundo, a frente de banco de investimento — que trouxe fama e mérito ao banco no início de sua trajetória — trouxe R$ 525 milhões à receita total, o terceiro melhor resultado da história, fruto da grande participação da instituição nas operações de emissão de dívida no país e das transações de fusões e aquisições.
O negócio de de wealth management e consumer banking trouxe seu 15º recorde consecutivo de receita, ao alcançar R$ 655 milhões no terceiro trimestre, uma alta de nada menos do que 60% na comparação anual. O total de recursos administrativos pelo BTG Pactual terminou setembro em R$ 1,2 trilhão, um aumento de 25% sobre mesmo período de 2021 e com captação líquida de quase R$ 63 bilhões em recursos.
Na história que o BTG Pactual tem construído — de rentabilidade de bancão, com crescimento de fintech — a relevância do varejo não fica para trás. Ao contrário, avança a passos largos. Na formação do funding da instituição (base de depósitos), a participação do varejo passou de 23% para 26% na comparação entre segundo e terceiro trimestre. Considerando a consolidação do controle do Banco PAN, esse percentual passou de 28% para 30%, percentual semelhante a das grandes instituições financeiras. Contudo, o espaço de crescimento do BTG Pactual ainda é substancial, a relação entre a carteira de crédito e o patrimônio da instituição ainda é cerca de metade do que nos bancos comerciais.
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