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Se conquistar vaga na Olimpíada, Robert Scheidt baterá recorde nacional

Robert Scheidt, um dos velejadores brasileiros de maior prestígio internacional, volta à classe Laser em busca da sexta medalha olímpica

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Robert Scheidt: depois de anos na classe Star, o velejador volta a competir em Laser (Benoit Tessier/Reuters)

Robert Scheidt: depois de anos na classe Star, o velejador volta a competir em Laser (Benoit Tessier/Reuters)

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Paulo Favero, do Estadão Conteúdo

Publicado em 6 de fevereiro de 2019 às, 09h03.

São Paulo — Robert Scheidt decidiu tentar uma nova classificação olímpica em sua carreira. Se conseguir, será a sétima vez que disputará os Jogos, um recorde nacional. Atualmente, outros quatro atletas dividem com ele a honraria de ter ido a seis edições: Torben Grael (vela), Hugo Hoyama (tênis de mesa), Rodrigo Pessoa (hipismo) e Formiga (futebol), esta última com chances de estar em Tóquio-2020.

"Estou bastante empolgado. É muito bom ter um objetivo tão legal e grandioso pela frente. Sei que não vai ser fácil, mas na vida a gente precisa tentar coisas difíceis e grandes objetivos. Isso me motiva muito", afirma Scheidt, que vai disputar a classe Laser e tem no currículo cinco pódios olímpicos, outro recorde do Brasil, que ele divide com Torben.

Se for para Tóquio e ganhar medalha, o velejador vai se isolar nessa disputa entre os gigantes do esporte. "Eu tenho tudo para ter sucesso. Se não tiver lesão que me tire de circulação, acho que terei condições de brigar com os melhores. O mais legal é fazer um projeto desses com vontade e motivação. Se acontecer o recorde, ótimo, mas isso não é a minha motivação. Não é o meu objetivo final atingir essa marca da sexta medalha", avisa.

A classe Laser exige bastante do físico do atleta e, aos 45 anos, Scheidt sabe que precisará se cuidar mais do que nunca, ter boa alimentação, hidratação e descanso. "Terei de lidar com as dores, inevitavelmente, mas sei que o mental puxa muito o físico. Espero surpreender positivamente", diz o velejador.

Sua próxima competição será no Troféu Princesa Sofia, em março, em Palma de Mallorca, na Espanha. "Acho que não chego no Top 3 lá. Mas se for Top 10 ou 15, já estará bom. Quero ir crescendo aos poucos para chegar ao Mundial em ótimas condições", completa o atleta, que depois disputará a Semana Olímpica em Hyères (França), em abril, e tentará vaga no Mundial de Laser, no Japão, em julho.

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