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Sony cancela lançamento de paródia do regime norte-coreano

A Sony anunciou o cancelamento oficial da estreia de um filme que supostamente ofendia a Coreia do Norte, prevista para 25 de dezembro

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	Líder norte-coreano Kim Jong Un: paródia enfureceu os norte-coreanos e desencadeou uma série de ameaças de hackers
 (Reuters)

Líder norte-coreano Kim Jong Un: paródia enfureceu os norte-coreanos e desencadeou uma série de ameaças de hackers (Reuters)

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Michael Thurston

Publicado em 18 de dezembro de 2014 às, 09h26.

Los Angeles - A Sony Pictures anunciou nesta quarta-feira o cancelamento oficial da estreia de um filme que supostamente ofendia a Coreia do Norte, prevista para 25 de dezembro.

O estúdio de Hollywood decidiu não colocar no mercado o filme "A Entrevista", uma paródia que enfureceu os norte-coreanos e desencadeou uma série de ameaças de hackers.

"Tendo como base a decisão da maior parte de nossos exibidores de não lançar o filme 'A Entrevista', decidimos não levar adiante a estreia nos cinemas", disse a Sony em comunicado.

Os atores americanos Seth Rogen e James Franco protagonizam o filme, que conta a história de uma operação fictícia da CIA para assassinar Kim, repleta de piadas escatológicas e sexuais.

Em poucas palavras, o filme é uma mistura entre um James Bond de araque e um longa-metragem ao estilo "Se Beber Não Case", dirigido principalmente ao público masculino que vai ao cinema em busca de diversão.

Mas o regime da Coreia do Norte prometeu "represálias cruéis" para um filme que considera um "ato de terror sem sentido", apesar de ter negado estar por trás dos ataques cibernéticos que afetaram a Sony Pictures, estúdio que financiou o longa-metragem.

"Sem dúvida, a Sony não fica incomodada que um país denuncie publicamente o filme", afirma à AFP Jeff Bock, da empresa especializada em bilheteria Exhibitor Relations.

"Os boatos e as especulações aumentarão definitivamente o interesse do público. As pessoas querem entender o alvoroço", completa.

O filme conta a história do apresentador de um programa de TV, Dave Skylark (Franco), e seu produtor (Rogen), que têm a possibilidade de entrevistar o ditador do país mais fechado do mundo, que no filme é um grande fã do programa sensacionalista do jornalista.

Mas a CIA, por meio de uma agente sexy, Lacy (interpretada por Lizzy Caplan), convence a dupla a assassinar Kim Kong-un com uma dose de ricina, aproveitando o acesso ao líder norte-coreano.

Tudo vai bem até que a dupla chega a Pyongyang e Skylark sai para uma noite de farra com Kim, durante a qual conversam sobre basquete e fazem piadas sobre gays e as canções de Katy Perry.

O personagem de Franco decide que não pode matar o novo amigo, o que provocará muitas dores de cabeça e terminará com Kim irritado.

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