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Remy Sharp
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lembrou o caso de racismo sofrido pelo jogador brasileiro Vini Jr. e cobrou ações contra a violência de raça. Em vídeo enviado ao Fórum Permanente de Pessoas Afrodescendentes, Lula afirmou que "devemos e podemos fazer mais".

"O racismo transcende fronteiras, como ficou demonstrado nas constantes ofensas ao jogador de futebol brasileiro Vinicius Júnior. A lição que podemos tirar desses imperdoáveis episódios é que se, Vini Junior, um jovem de 22 anos, é capaz de se insurgir contra multidões hostis, não resta dúvida de que podemos e devemos fazer mais para interromper esse circuito desanimador de violência".

O jogador brasileiro voltou a ser vítima de ataques racistas durante disputa entre Valencia e Real Madrid pela 35ª rodada do Campeonato Espanhol. A partida foi interrompida após parte da torcida presente no estádio Mestalla chamar o brasileiro de "macaco". O jogador fez uma declaração nas redes sociais, denunciando o crime.

No dia dos ataques, Lula encerrava a sua participação no G7, no Japão, e abriu seu pronunciamento final cobrando providência da La Liga e a Fifa para coibir o racismo nos estádios de futebol.

"Ele [Vini Jr.] foi fortemente atacado, sendo chamado de 'macaco'. Não é possível que, quase no meio do século 21, a gente tenha o preconceito racial ganhando força em vários estádios de futebol na Europa. Não é justo que um menino pobre, que venceu na vida, que está se transformando num dos melhores jogadores do mundo, certamente do Real Madrid é o melhor, ser ofendido em cada estádio que comparece" afirmou, completando: "Penso que é importante que a Fifa, a Liga Espanhola e as ligas de outros países tomem sérias providências porque nós não podemos permitir que o fascismo tome conta, e o racismo, dentro dos estádios de futebol".

A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, está representando o governo brasileiro no Fórum da ONU, que atua pela promoção e avanço dos direitos humanos das pessoas negras. No vídeo, Lula afirmou que o Brasil está "de portas abertas" para receber uma edição do Fórum.

"A delegação brasileira sob a liderança da ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, reitera seu compromisso com a bandeira da igualdade racial no âmbito interno e internacional, deixando portas abertas para a realização da sessão do Fórum no Brasil".

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