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Registros de injúria racial e racismo aumentam na maioria dos estados brasileiros
Além do racismo e injuria racial, o Anuário Brasileiro de Segurança Pública aponta também os casos de homofobia, transfobia e estupro
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Bandeira de diversidade sexual, de gênero e racial (Mike Kemp/Getty Images)

Publicado em 21 de julho de 2023 às, 17h34.
O estado do Rio de Janeiro contou com 1.902 registros de injúria racial em 2022. Isto é 17,30% do total de registros no País. Em segundo e terceiro lugar estão os estados sulistas Santa Catarina (com 1.545 casos) e o Paraná (com 1.458 casos), de acordo com o 17ª edição do Anuário Brasileiro de Segurança Pública do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) que foi divulgado nesta quinta-feira, 20.
Apesar de Santa Catarina figurar entre os estados com mais casos, é também o local com a maior queda de registros de Injúria Racial (-36%). Em seguida, está o Amapá, com um decréscimo percentual comparativo de -26,1%, com queda de 141 para 105 casos.
O levantamento também traz os números de racismo: o Rio de Janeiro segue na liderança com 322 casos; depois está a Bahia, com 312, e Paraná, com 200. Quanto a variação percentual, os únicos dois estados com diminuição dos números entre 2021 e 2022 são: Mato Grosso, com uma variação de -6.2%, e Pernambuco, com -0.2%.
Crimes por homofobia e transfobia
A pesquisa também considerou os dados de homofobia ou transfobia (preconceito com relação as pessoas da comunidade LGBTI+), mas nem todos os estados disponibilizaram dados sobre o tema. Dentre aqueles que tinham números sobre a temática, o Rio Grande do Sul encabeçou o ranking com 119 casos; seguido do Distrito Federal com 68 e do Goiás com 64.
Sobre a variação percentual, os estados que mais apresentaram crescimento de 2021 para 2022 foram Sergipe (447,1%), Mato Grosso (228,6%) e Alagoas (199,9%). Além dos casos de homofobia, também foram computados os casos de lesão corporal dolosa, homicídio doloso e estupro.
Em lesão corporal dolosa, os estados que mais se destacaram foram: Pernambuco (540), Minas Gerais (517) e Ceará (435) no ano passado. Já em homícidio doloso, Ceará se mantém como líder do levantamento com 32 casos, seguido de Pernambuco, com 30 casos, e Alagoas com 18 casos em 2022.
Estupro contra pessoas LGBTI+
Quando são considerados os casos de estupro contra pessoas da comunidade LGBTI+, Pernambuco segue na frente com 52 casos. Já o Ceará contou com 32 casos e Minas Gerais teve 27 casos. Pensando em variação dos casos entre os dois últimos anos, os que apresentaram maior crescimento percentual foram: Roraima (com 700%) e Amazonas (500%). Enquanto, os números diminuíram consideravelmente no Paraná e Piauí (ambos com -50%) e Sergipe (com -40%).
O Anuário Brasileiro de Segurança Pública é realizado desde 2007 pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, levando em consideração dados e indicadores oficiais.
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