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Os Melhores do ESG: a transformação da mobilidade começou – e é elétrica

Evento virtual promovido pela EXAME para discutir a temática ESG abordou as mudanças trazidas pela adoção frequente de carros elétricos

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Carro elétrico da sueca Volvo: o primeiro carro híbrido do Brasil chegou ao mercado há apenas três anos, em 2018, pelas mãos da companhia (Divulgação/Divulgação)

Carro elétrico da sueca Volvo: o primeiro carro híbrido do Brasil chegou ao mercado há apenas três anos, em 2018, pelas mãos da companhia (Divulgação/Divulgação)

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Tiago Cordeiro, especial para EXAME

Publicado em 4 de maio de 2021, 16h17.

Última atualização em 4 de maio de 2021, 16h55.

Depois da abertura com Vincent Stanley, diretor de filosofia da Patagonia, e Ioannis Ioannou, professor de estratégia e empreendedorismo da London Business School, o evento Melhores do ESG: Repensando o valor de tudo inaugurou uma nova fase. A programação de cinco semanas e mais de 40 painéis entra agora em uma série de debates sobre infraestrutura de mobilidade, que se estenderão entre 4 e 6 de maio.

O tema dos dois primeiros debates, realizados na manhã de terça-feira, foi o novo papel do automóvel no cenário urbano. Em ambos os eventos, um assunto foi recorrente: o crescimento exponencial do uso de automóveis híbridos, que em poucos anos levarão para a popularização dos modelos totalmente elétricos.

João Oliveira, diretor-geral de operações e inovação da Volvo Car Brasil, explicou os planos da montadora, pioneira nessa área. Lembrou que o primeiro carro híbrido do Brasil chegou ao mercado há apenas três anos, em 2018, pelas mãos da companhia. A adesão foi tão entusiasmada que a montadora já mantém no país uma frota composta 100% por veículos de uso misto fomos a segunda nação em que a Volvo adotou essa estratégia, depois da Noruega.

“Temos clientes que não abastecem em posto de combustível há quatro meses”, relata. E a Volvo pretende ir além: até 2030, comercializar exclusivamente automóveis elétricos. E, até 2040, zerar a pegada de carbono.

“O carro híbrido mudou a minha vida. Reduz o consumo de combustível e é muito mais silencioso”, relatou Bruno Nardon, sócio-fundador do Gestão 4.0. “O brasileiro abraça as novidades muito rapidamente. Quando você começa a falar sobre carro híbrido, percebe uma grande curiosidade do consumidor”, reforçou Zeca Chaves, editor digital do Automotive Business.

João Oliveira projetou que o cenário dos próximos anos vai transformar os hábitos dos consumidores de veículos. “Nas cidades inteligentes, vamos ver a inovação mudar nossa vida. O carro pode devolver eletricidade à rede nos horários de pico, e abastecer de madrugada, talvez utilizando energia solar. O futuro é disruptivo”.

Usos variados

A disrupção não se manifesta apenas na matriz energética, mas também na nova função dos automóveis. “A revolução da mobilidade como serviço vem ao encontro de um desejo que as pessoas já tinham: o de acesso à mobilidade de forma econômica e segura”, lembrou Livia Pozzi, diretora de operações e produtos da 99.

É possível, disse ela, substituir os carros próprios por opções diferentes. “Uma das premissas do nosso negócio é debater a posse do acesso. Queremos formar um ciclo de soluções de mobilidade”, reforçou Diego Lira, CEO e cofundador da Turbi.

“Está acontecendo uma transformação com os carros por assinatura. É uma revolução, porque a pessoa utiliza carros de forma personalizada e simplificada”, acrescentou ​Jamyl Jarrus, VP comercial da Movida.

“A disrupção é definida pela experiência do cliente. As pessoas mandam mensagem de aplicativo, em vez de enviar cartas, ou utilizam o aplicativo do banco, em vez de ir na agência, porque a experiência é melhor”, concordou Daniel Linhares, diretor executivo de gente da Localiza.

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