Ministro das Cidades garante R$ 15 bilhões em investimentos para infraestrutura
Do total de recursos, cerca de R$ 10 bilhões serão destinados à habitação, segundo Jader Filho
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Apenas a área de habitação deve receber R$ 10 bilhões de investimentos este ano, segundo o governo federal. (Tomaz Silva/Agência Brasil)

Publicado em 22 de maio de 2023, 14h34.
Em audiência pública no Senado, o ministro das Cidades, Jader Filho, anunciou nesta semana que estão disponíveis ao longo do ano cerca de R$ 15 bilhões para investimentos em obras. Entre as prioridades estão as áreas de habitação, mobilidade e saneamento básico.
Durante a audiência das Comissões de Desenvolvimento Regional e Turismo e de Serviços de Infraestrutura, o ministro detalhou o montante de recursos previstos, sendo R$ 10 bilhões apenas para habitação por meio do programa Minha Casa, Minha Vida, R$ 2,7 bilhões para mobilidade, R$ 1,6 bilhão para saneamento básico, R$ 680 milhões para urbanização e R$ 220 milhões para desenvolvimento urbano.
Jader Filho ressaltou que os recursos serão responsáveis por gerar mais de 300 mil empregos em 2023, boa parte na construção civil.
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Universalização do saneamento
Um dos desafios postos ao governo Lula é a universalização do saneamento básico. A meta da Organização das Nações Unidas (ONU) é que todos tenham acesso à água potável e ao esgoto tratado no Brasil até 2033. A questão, no entanto, se arrasta há décadas e ainda está distante de se tornar realidade nos 5.568 municípios do País.
Para o ministro das Cidades, a solução é fazer parcerias com a iniciativa privada. “Ninguém sozinho consegue alcançar a universalização. Não existem recursos públicos suficientes, assim como também não existe por parte do setor privado, daí a importância de casarmos os esforços para que possamos alcançar, em 2033, a universalização do saneamento”, defendeu.
Na audiência, o presidente da Comissão de Desenvolvimento Regional, senador Marcelo Castro (MDB), lembrou que o problema do saneamento básico no País perpassa diferentes governos. “Esperamos que agora possa haver um planejamento, coisa que o Brasil esqueceu, culpa de inúmeros governos. Está mais do que atrasado em fazer um planejamento integrado, mas regionalizado, para que a gente possa diminuir essa distância que existe, sobretudo em relação às regiões Norte e Nordeste”, pontuou.
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