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Venda com cartão de crédito cresce de R$ 5,7 bi para R$ 82,7 bi em 9 anos

O freio na inflação, com o início do Plano Real, e a modernização da estrutura produtiva e de pagamentos no Brasil contribuíram para o crescimento do mercado de cartões de crédito. Segundo estudo do grupo Credicard, o valor anual das transações passou de 5,7 bilhões de reais, em 1994, para 82,7 bilhões de reais, no […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 11h21.

O freio na inflação, com o início do Plano Real, e a modernização da estrutura produtiva e de pagamentos no Brasil contribuíram para o crescimento do mercado de cartões de crédito. Segundo estudo do grupo Credicard, o valor anual das transações passou de 5,7 bilhões de reais, em 1994, para 82,7 bilhões de reais, no ano passado. Em número de cartões em circulação, trata-se de um incremento de 300%, passando de 10,8 milhões para 43,7 milhões.

Para o presidente do grupo Credicard, Roberto Lima, a modernização das formas de pagamento no Brasil, com a popularização dos meios eletrônicos e a implantação do Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB), vai contribuir ainda mais para a disseminação do cartão. Lima afirmou que não há uma disputa entre o cartão de crédito e o de débito, o qual cresce a taxas de 40% ao ano com uma rede estruturada nos últimos quatro anos. São produtos com usos diferentes. O mais importante é que o débito ajuda a educar o consumidor a usar o crédito, disse Lima.

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Segundo a pesquisa, o ingresso dos consumidores de baixa renda - que ganham, individualmente, entre 300 e 500 reais - e o aumento da rede de estabelecimentos comerciais credenciados estimularam o crescimento da emissão de novos cartões de crédito. Em 1997, 0,6% dos portadores eram considerados de baixa renda, sendo que, no ano passado, eram 20,2%. Em 1997, a clientela contava com 515 mil lojas varejistas para comprar com o cartão. Em 2003, esse número tinha aumentado 51,5%, passando para 780 mil.

Lima espera que a participação do cartão como meior de pagamento cresça nos próximos anos e conquiste espaço do cheque, o qual vem tendo o seu uso desestimulado pelos bancos. No início do Plano Real, 2,7% das compras de pessoas físicas e jurídicas eram pagas com cartão. Em 2003, esse percentual já era 9,1%. A expectativa do setor é que se consiga alcançar a taxa de participação de 20%, como ocorre nos Estados Unidos.

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