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Varejo no Brasil volta a crescer em janeiro e acima do esperado

No primeiro mês do ano, as vendas subiram 0,9 por cento em relação ao mês anterior, dado mais forte desde junho de 2017

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COMÉRCIO: índice de confiança do comércio está no maior nível desde julho de 2014 / Mario Tama | Getty Images (Mario Tama/Getty Images)

COMÉRCIO: índice de confiança do comércio está no maior nível desde julho de 2014 / Mario Tama | Getty Images (Mario Tama/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 13 de março de 2018 às, 11h42.

Última atualização em 13 de março de 2018 às, 11h42.

Rio de Janeiro - As vendas varejistas do Brasil voltaram a crescer em janeiro e acima do esperado, puxadas pelos supermercados em um ambiente favorecido pela inflação e juros baixos que ajudam o consumo, indicando recuperação gradual da atividade.

Em janeiro, as vendas no varejo subiram 0,9 por cento em relação ao mês anterior, dado mais forte desde junho de 2017, quando houve ganho de 1,1 por cento, e acima da expectativa de alta de 0,6 por cento em pesquisa da Reuters.

Em dezembro, revisou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira, as vendas encolheram 0,5 por cento, contra queda de 1,5 por cento informada antes.

"Há um incremento nas vendas e o comércio se mantém em trajetória ascendente. O ritmo das vendas ainda é gradual visto que nos últimos meses ele subiu e desceu com uma certa frequência. Mas a trajetória é positiva", resumiu a economista do IBGE Isabella Nunes.

Em relação ao mesmo mês do ano anterior, houve avanço de 3,2 por cento, melhor leitura para janeiro em quatro anos e acima da projeção de 2,5 por cento no levantamento da Reuters.

O setor de varejo brasileiro vem se beneficiando do aumento da renda e da melhora do crédito, diante da contínua redução da taxa básica de juros em um ambiente de inflação fraca.

O IBGE informou que em janeiro o aumento das vendas foi generalizado entre as atividades pesquisadas, com destaque para o avanço mensal de 2,3 por cento em Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo.

"Por trás disso está claramente crescimento da massa salarial e inflação baixa, especialmente para alimentos", completou Isabella.

Também foi relevante para o resultado a alta de 6,8 por cento na comercialização de Outros artigos de uso pessoal e doméstico.

No varejo ampliado, que inclui veículos e material de construção, as vendas recuaram 0,1 por cento em janeiro sobre dezembro, com queda de 0,2 por cento em Material de construção mas ganhos de 3,8 por cento em Veículos e motos, partes e peças.

Dados da Fundação Getulio Vargas (FGV) indicam que fevereiro a recuperação pode ter continuado, após a confiança do comércio brasileiro ter atingido no mês o nível mais alto em quase quatro anos.

 

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