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"Vamos salvar a indústria apesar dos industriais brasileiros", diz Guedes

Cotado para assumir o a pasta da Economia disse que ministério da indústria se transformou em "trincheira da 1ª Guerra Mundial" na defesa de protecionismos

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Paulo Guedes: "Eles estão lá defendendo protecionismo, subsídio, coisas que prejudicam a indústria, ao invés de lutar por redução de impostos e uma integração competitiva à indústria internacional" (Sergio Moraes/Reuters)

Paulo Guedes: "Eles estão lá defendendo protecionismo, subsídio, coisas que prejudicam a indústria, ao invés de lutar por redução de impostos e uma integração competitiva à indústria internacional" (Sergio Moraes/Reuters)

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Constança Rezende, Renata Batista e Vinicius Nader, do Estadão Conteúdo

Publicado em 30 de outubro de 2018 às, 18h17.

Última atualização em 30 de outubro de 2018 às, 18h19.

Rio - O economista Paulo Guedes, provável titular do superministério da Economia, disse nesta terça-feira, 30, que o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) se transformou em "trincheira da primeira guerra mundial" na defesa de protecionismos. Segundo ele, o governo de Jair Bolsonaro vai "salvar a indústria brasileira apesar dos industriais brasileiros".

"O Brasil está em um processo de desindustrialização acelerada há mais de 30 anos. Eles (MDIC) estão lá com arame farpado, lama, buraco, defendendo protecionismo, subsídio, coisas que prejudicam a indústria, ao invés de lutar por redução de impostos, simplificação e uma integração competitiva à indústria internacional", afirmou.

Segundo Guedes, a proposta do superministério não é fazer uma abertura abrupta da economia, que "mataria a indústria". Ele propõe retomar o crescimento da indústria garantindo juros baixos, eliminando a complexidade burocrática e reduzindo impostos.

"O maior símbolo de que os impostos são excessivos é que quem tem lobby consegue desoneração e quem não tem vai para o Refis(programa de refinanciamento de impostos). Se os impostos fossem mais baixos, não precisaria de nada disso", disse. "A razão de o MIDC estar próximo da Economia é justamente ter uma única orientação sobre tudo isso", completou.

Guedes afirmou que a distribuição de cargos ainda não chegou nas estatais. Perguntado se o grupo já havia discutido uma proposta para o programa de subsídio do diesel, que acaba em 31 de dezembro, ele disse que "chegou a pensar em alguma coisa", mas não discutiu com o presidente eleito, Jair Bolsonaro. Ele não quis detalhar a proposta.

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