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UE prevê dificuldades em negociações com Mercosul
De acordo com autoridades europeias, o maior entrave para o acordo seria a competitividade no setor agrícola dos países da América do Sul
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O presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso (.)
Publicado em 12 de maio de 2010 às, 09h20.
Bruxelas - Os 27 países-membros da União Europeia (UE) confiam em levar adiante um acordo de associação entre o bloco europeu e o Mercosul, mas preveem que as negociações sejam "muito difíceis", afirmaram hoje fontes diplomáticas europeias.
O acordo de associação entre UE e Mercosul (formado por Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai) será um dos mais importantes pontos da agenda para a cúpula entre países europeus e latino-americanos, que será realizada na próxima semana em Madri.
Segundo as mesmas fontes, o que mais dificulta as negociações é o fato de os países do Mercosul serem muito competitivos na produção de alguns produtos agrícolas, "sensíveis" para a UE porque também são produzidos ou cultivados no bloco europeu.
Iniciadas em 2000, as negociações estão bloqueadas desde 2004, repassadas ao âmbito da Rodada de Doha para a liberalização do comércio mundial, também estagnada atualmente.
A Comissão Europeia (órgão executivo da UE), a instituição que negocia os acordos de associação em nome dos Estados da UE, aprovou na semana passada a retomada do diálogo com o Mercosul - diálogo este que inclui um tratado de livre-comércio entre as duas partes.
Essa decisão suscitou críticas de países como França e Irlanda, que insistem em esperar os resultados das negociações no seio da Organização Mundial do Comércio (OMC), e temem que setores europeus como a agricultura sejam prejudicados por um acordo bilateral com o Mercosul.
Fontes diplomáticas destacaram "o potencial e a importância econômica" de um acordo com os países do Mercosul "por seu grande crescimento econômico e porque não têm acordos de comércio preferenciais com nenhum outro bloco regional do mundo".
Em 2009, os países do Mercosul forneceram 82% da carne bovina importada pela União Europeia e 64% das aquisições de carne de ave, segundo dados da Comissão Europeia.
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