Acompanhe:

Trump anunciará novas medidas contra China por propriedade intelectual

Um porta-voz disse que devem ser anunciadas limitações ao investimento estrangeiro em algumas áreas nos EUA, entre outras medidas

Modo escuro

Continua após a publicidade
Trump: a China "sabe que não quer ter uma guerra comercial conosco", ao comentar a "resposta moderada" de Pequim ao anúncio de Trump (Kevin Lamarque/Reuters)

Trump: a China "sabe que não quer ter uma guerra comercial conosco", ao comentar a "resposta moderada" de Pequim ao anúncio de Trump (Kevin Lamarque/Reuters)

E
Estadão Conteúdo

Publicado em 27 de março de 2018 às, 12h41.

Última atualização em 27 de março de 2018 às, 12h44.

São Paulo - O secretário de Comércio dos Estados Unidos, Wilbur Ross, afirmou nesta terça-feira que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fará em breve anúncios de medidas que devem afetar a China, no âmbito da iniciativa anunciada na semana passada por Trump de impor até US$ 60 bilhões em tarifas e outras medidas contra o país asiático pelo roubo de propriedade intelectual.

Em entrevista à emissora Fox News, Ross disse que devem ser anunciadas limitações ao investimento estrangeiro em algumas áreas nos EUA, entre outras medidas que ele não quis adiantar.

Ross disse que a China "sabe que não quer ter uma guerra comercial conosco", ao comentar a "resposta moderada" de Pequim ao anúncio de Trump, com ameaças de US$ 3 bilhões em tarifas para produtos americanos.

O secretário de Comércio disse que o governo Trump se incomoda com questões como a transferência forçada de tecnologia e a restrição a operações de empresas dos EUA em várias áreas da economia da China, como em serviços financeiros.

Na avaliação da autoridade, o anúncio feito por Trump sobre propriedade intelectual serve para proteger o futuro, enquanto as tarifas à importação de alumínio e aço servem para a proteção do presente.

Ross comentou que os EUA negociam com a União Europeia a questão comercial e que houve progressos, embora não tenha saído um acordo até o momento. Segundo ele, o diálogo com os europeus é "muito mais construtivo que antes".

Mas o secretário reclamou do déficit comercial americano com os europeus, citando especificamente a Alemanha, "uma grande beneficiária da situação no comércio".

Ross falou também sobre o acordo fechado com a Coreia do Sul. Para ele, a iniciativa é boa para os dois lados e atende o propósito da Casa Branca de reduzir suas importações de aço e alumínio.

Foi imposta uma cota para esses metais vindos da Coreia do Sul, que implica um corte de 30% no que era exportado pelos sul-coreanos até então. De acordo com Ross, o corte foi similar ao que teria sido conseguido com as tarifas.

Ainda para o secretário de Comércio americano, há otimismo entre os negociadores sobre a chance de garantir o Tratado Norte-Americano de Livre Comércio (Nafta, na sigla em inglês), com Canadá e México.

Mas Ross lembrou que o calendário eleitoral regional é complexo, com uma disputa presidencial no México em meados do ano, eleições locais no Canadá na mesma época e a eleição legislativa nos EUA em novembro.

Últimas Notícias

Ver mais
China lança satélite que poderá ajudar em futuras missões lunares
Mundo

China lança satélite que poderá ajudar em futuras missões lunares

Há 3 horas

Imposto de Renda faz americanos cogitarem renunciar à cidadania dos EUA; entenda
Mundo

Imposto de Renda faz americanos cogitarem renunciar à cidadania dos EUA; entenda

Há 3 horas

Argentina, Brasil, Espanha e EUA: onde leite, smartphone e Big Mac são mais caros?
Economia

Argentina, Brasil, Espanha e EUA: onde leite, smartphone e Big Mac são mais caros?

Há 3 horas

EUA aprova venda de tanques ao Bahrein por US$ 2,2 bilhões
Mundo

EUA aprova venda de tanques ao Bahrein por US$ 2,2 bilhões

Há 13 horas

Continua após a publicidade
icon

Branded contents

Ver mais

Conteúdos de marca produzidos pelo time de EXAME Solutions

Exame.com

Acompanhe as últimas notícias e atualizações, aqui na Exame.

Leia mais