Teto para petróleo da Rússia beneficia países de baixa e média renda, diz Yellen
Segundo Yellen, o limite de preço incentiva o fluxo de petróleo russo com desconto para os mercados globais e foi projetado para proteger consumidores e empresas
Yellen: a secretária do Tesouro americano afirma que a medida reduzirá imediatamente a fonte de receita mais importante do presidente russo, Vladimir Putin (Andrew Harrer/Bloomberg)
3 de dezembro de 2022, 14h53
A secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, disse que a imposição de um teto sobre o petróleo da Rússia beneficia particularmente países de baixa e média renda, que já sofreram com preços elevados de energia e alimentos devido à guerra. "Independentemente de esses países comprarem energia dentro ou fora do teto, o limite permitirá que eles negociem descontos mais acentuados no petróleo russo e se beneficiem de maior estabilidade nos mercados globais de energia", afirma em comunicado datado de sexta-feira.
Segundo Yellen, o limite de preço incentiva o fluxo de petróleo russo com desconto para os mercados globais e foi projetado para proteger consumidores e empresas de interrupções no fornecimento global. Além disso, a secretária do Tesouro americano afirma que a medida reduzirá imediatamente a fonte de receita mais importante do presidente russo, Vladimir Putin.
"Juntos, o G7, a União Europeia e a Austrália estabeleceram um limite para o preço do petróleo russo transoceânico, que nos ajudará a atingir nosso objetivo de restringir a principal fonte de receita de Putin para sua guerra ilegal na Ucrânia, ao mesmo tempo em que preservamos a estabilidade da abastecimento global de energia", diz o comunicado.
Ontem, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, afirmou que os membros do G7 e outros países fecharam acordo sobre teto para o petróleo russo. A Dow Jones Newswires reportou a partir de fontes diplomáticas sobre o acordo entre os membros da UE para um teto do petróleo russo a US$ 60 o barril.
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