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Índice de globalização classifica Brasil depois de Sri Lanka, Paquistão e Peru

A boa notícia: o Brasil subiu cinco posições no Índice de Globalização da A.T. Kearney/Foreign Policy, divulgada nesta terça-feira (02/03). A má:mesmo com o avanço, o país passou a ocupar uma modesta 53ª posição e ficou bem distante do ranking dos 20 países mais globalizados, atrás do Sri Lanka (51º), do Paquistão (46º) e do Peru(52º). A […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 11h12.

A boa notícia: o Brasil subiu cinco posições no Índice de Globalização da A.T. Kearney/Foreign Policy, divulgada nesta terça-feira (02/03). A má:mesmo com o avanço, o país passou a ocupar uma modesta 53ª posição e ficou bem distante do ranking dos 20 países mais globalizados, atrás do Sri Lanka (51º), do Paquistão (46º) e do Peru(52º).

A pesquisa para a elaboração do índice engloba 62 países, que cobrem 84% da população mundial e respondem por 96% do Produto Interno Bruto (PIB) global. O ranking mede a integração econômica e o relacionamento pessoal, político e tecnológico nestes países. Segundo a nota divulgada pela A.T. Kearney, os países mais globalizados são aqueles em que há menor corrupção, melhor distribuição de renda, sistemas políticos mais abrangentes e melhores registros de proteção ambiental.

A Irlanda, pelo terceiro ano consecutivo, foi eleito o mais globalizado, graças a fortes relacionamentos econômicos e pessoais de alto nível com o resto do mundo.

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O Brasil conseguiu ganhar posições com o aumento dos acessos à internet. Mas o relatório da pesquisa aponta como fraquezas do país a baixa integração econômica, além do número reduzido de viagens e telefonemas feitos para o exterior.

Na lista dos 20 mais globalizados (que não conta com nenhum latino-americano), além da Irlanda estão Cingapura, Suíça, Holanda, Finlândia, Canadá, Estados Unidos, Nova Zelândia, Áustria, Dinamarca, Suécia, Reino Unido, Austrália, República Tcheca, França, Portugal, Noruega, Alemanha, Eslovênia e Malásia.

A pesquisa da A.T. Kearney/Foreign Policy mostra também que a globalização sofreu uma retração econômica em 2002 - último ano abordado no estudo -, embora o volume de comércio tenha crescido. Segundo o estudo, os fluxos dos investimentos diretos, que já tinham sofrido uma queda de 40% em 2001, caíram mais 20% em 2002 e somaram 651 bilhões de dólares - o menor montante dos últimos cinco anos. Estados Unidos e Reino Unido responderam por metade dessa queda.

As viagens internacionais, os contatos telefônicos e a internet colaboraram para o aprofundamento da globalização. Em 2002, 130 milhões de novos usuários aderiram ao uso da internet, o que fez o número global de internautas subir para 620 milhões de usuários, um crescimento de 8,1% em relação a 2001.

O texto completo sobre o Índice de Globalização 2004 e seus resultados - inclusive a classificação completa, informações suplementares, tabelas e dados - podem ser encontrados nos sites www.foreignpolicy.com e www.atkearney.com

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