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Remy Sharp
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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, acredita que o governo recuperou a confiança dos empresários e investimentos. Em trechos de entrevista ao programa Canal Livre, divulgados pela Band, o ministro afirma que o País irá colher frutos da "política fiscalmente sustentável" caso persevere neste caminho.

O programa completo vai ao ar às 20 horas deste domingo, 17, na BandNews TV e será reexibido na TV aberta, via Band, a partir da meia-noite.

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Segundo a Band, Haddad afirmou que o momento exige cuidado, pois há uma vigilância em relação a gastos, ao que se aprova no Congresso e o que se decide no Judiciário. "Se a gente persevera nesse caminho, nós vamos colher os frutos dessa política fiscalmente sustentável. O juro vai cair e os empresários estão ávidos para investir no Brasil", disse.

Em um dos trechos, o ministro afirma que é o momento de escolher setores para fazer parcerias e trazer empresas para o País, garantindo também transferências de tecnologias.

Durante a entrevista, de acordo com texto divulgado pela emissora, Haddad falou sobre a meta do governo de zerar o déficit em 2024, as discussões em torno da reforma tributária que tramita no Senado, a qual ele classificou como "imprescindível" para aumento da produtividade, a aprovação do novo arcabouço fiscal e iniciativas ligadas à econômica verde que vem sendo tratadas pelo governo.

Em relação aos resultados do primeiro semestre do governo na agenda econômica, o ministro avalia que foi 100% cumprida. "Essas pontes que nós estamos construindo desde o começo do ano, são técnicas. Ninguém aqui está aqui fazendo barganha, nem pressão. Nós estamos querendo criar com o Congresso, com o Judiciário e o Banco Central, cada um no seu papel, uma interlocução de alto nível. Eu penso que isso está produzindo efeitos concretos. A nossa agenda do primeiro semestre foi 100% cumprida. Agora nós temos a agenda do segundo semestre", disse.

O ministro falou ainda sobre as expectativas de manutenção da trajetória de queda nos juros.. "[O BC] deixou claro que há espaço e que vai, até o final do ano, promover cortes, sempre com a cautela devida, porque ninguém quer brincar com a inflação. Todo mundo sabe que a inflação acaba respingando no bolso do trabalhador mais frágil."

Margem Equatorial

Haddad também comentou, pelos trechos divulgados, a questão da exploração de petróleo e gás natural na Margem Equatorial, que se tornou uma disputa entre a área energética e ambiental no governo.

Questionado, o ministro afirmou que "temos que ter petróleo até que não precise mais dele" e que é necessário correr com outra agenda, sem perder de vista que a exploração na área pode ser necessária para o País.

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