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Salto da dívida pública no mundo reforça preocupação com sustentabilidade fiscal

Economistas recomendam que os países mais endividados por estímulos feitos na pandemia preparem ajustes fiscais

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People on crosswalk. Blurred image. (wsfurlan/Getty Images)

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Estadão Conteúdo

Publicado em 20 de julho de 2022 às, 18h05.

Última atualização em 20 de julho de 2022 às, 18h31.

Os estímulos fiscais lançados na pandemia provocaram um salto da dívida pública no mundo equivalente a 15% do produto interno bruto (PIB) global entre 2019 e 2020, ampliando assim as preocupações com a sustentabilidade fiscal e a necessidade de ajustes nos países mais endividados.

A avaliação é feita em estudo do departamento de pesquisas e estudos econômicos do Bradesco sobre regras fiscais adotadas tanto em países emergentes quanto nos países ricos.

Mesmo que parte dos estímulos fiscais, como os auxílios emergenciais, tenha sido revertida no ano passado, a discussão sobre a solidez dos arcabouços fiscais no mundo voltou a ganhar importância, inclusive no Brasil, onde o endividamento está acima da média dos países emergentes e o aumento dos juros dificulta a estabilização da dívida.

Os economistas Thiago Angelis e Myriã Bast, autores do relatório observam que as regras fiscais, ao limitarem variáveis como gasto e endividamento público, não apenas contribuem para que o crescimento de um país se dê em bases sustentáveis, como permitem a adoção de medidas anticíclicas em períodos de recessão.

Durante a pandemia, lembram os economistas, grande parte do arcabouço fiscal foi colocado em teste no mundo, já que os regimes fiscais tiveram de ser flexibilizados para que os governos pudessem estimular as economias em meio ao choque da crise sanitária na atividade.

"À medida que os estímulos relacionados à pandemia vão sendo retirados, a retomada do arcabouço fiscal volta a ter protagonismo em todo o mundo", comentam os economistas, acrescentando que o aperfeiçoamento das regras fiscais será tema de debate nos próximos anos.

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