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Renegociação com Estados não entrou em previsão, diz Barbosa

O ministro da Fazenda afirmou ao jornal Valor Econômico que a renegociação das dívidas dos Estados e municípios não entraram nas estimativas fiscais

Nelson Barbosa, ministro da Fazenda: governo federal propôs alongar o prazo para pagamento da dívida de Estados com a União em 20 anos (Valter Campanato/Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 22 de fevereiro de 2016 às 09h08.

São Paulo - O ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, afirmou em entrevista ao jornal Valor Econômico que a renegociação das dívidas dos Estados e municípios não entraram nas estimativas fiscais que foram anunciadas na sexta-feira.

O governo federal propôs alongar o prazo para pagamento da dívida de Estados com a União em 20 anos, exigindo em contrapartida mais rigor fiscal por parte dos governos regionais.

"Um alongamento dos prazos de pagamento tem impacto sobre o pagamento de juros que Estados e municípios fazem à União, e sobre o resultado primário desses entes. Isso ainda vai ser incorporado no espaço fiscal", disse Barbosa segundo o Valor desta segunda-feira.

O ministro admite que o nível atual de gastos não permite que o país produza um superávit capaz de estabilizar a dívida pública e assim defende que o limite para o gasto seja inferior aos atuais 19,1 por cento do Produto Interno Bruto (PIB).

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"Um alongamento dos prazos de pagamento tem impacto sobre o pagamento de juros que Estados e municípios fazem à União, e sobre o resultado primário desses entes. Isso ainda vai ser incorporado no espaço fiscal", disse Barbosa segundo o Valor desta segunda-feira.

O ministro admite que o nível atual de gastos não permite que o país produza um superávit capaz de estabilizar a dívida pública e assim defende que o limite para o gasto seja inferior aos atuais 19,1 por cento do Produto Interno Bruto (PIB).

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