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Muitas autoridades do Fed viram corte de juros no curto prazo, mostra ata

Em junho, pela primeira vez neste ano, membros do Fomc afirmaram que as taxas devem cair para "acomodar os efeitos" da guerra comercial entre EUA e China

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Fed: Banco Central americano já indicou que pode haver corte nos juros (Lucy Nicholson/Reuters)

Fed: Banco Central americano já indicou que pode haver corte nos juros (Lucy Nicholson/Reuters)

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Reuters

Publicado em 10 de julho de 2019 às, 15h40.

Washington — Muitas autoridades do Federal Reserve, na última reunião de política monetária, consideraram que estímulos adicionais serão necessários em breve se os riscos à economia dos Estados Unidos não se dissiparem, e diversos outros penderam nesta direção, mostrou a ata da reunião de junho.

No encontro de 18 e 19 de junho, que pela primeira vez neste ano introduziu a possibilidade de que o Fed possa cortar juros no curto prazo, inúmeros membros do Fomc disseram que os juros devem cair para "acomodar os efeitos" de uma guerra comercial dos EUA e para firmar a inflação, que não está conseguindo atingir a meta de 2% ao ano do banco central norte-americano, segundo a ata divulgada nesta quarta-feira.

Mas eles não convenceram todos seus colegas. "Alguns" diretores pensaram "que ainda não há um argumento forte para um corte de juros dos níveis atuais" e queriam reunir mais informações antes de concordarem com uma política que o presidente dos EUA, Donald Trump, tem exigido e que os mercados agora veem como quase certa.

A última reunião do Fed ocorreu em meio à angústia de autoridades sobre a possibilidade de que a mais longa recuperação econômica da história dos EUA possa ser interrompida em razão da desaceleração do crescimento global e de uma guerra comercial do governo Trump com a China.

Diretores mantiveram sua meta da taxa de juros estável na faixa de 2,25% a 2,5%, mas abandonaram promessas de serem "pacientes" antes de mudanças nos juros. Somente alguns "poucos" participantes pensaram ser necessário um corte imediato, mas todos os diretores "em geral concordaram" que os riscos baixistas à economia tinham "aumentado materialmente", segundo os registros da reunião.

Após a reunião, China e EUA concordaram em retomar negociações comerciais e Washington prometeu não impor novas tarifas. Mas, nos últimos dias, o chair do Fed, Jerome Powell, disse que as incertezas ligadas ao comércio podem ainda estar pesando sobre a confiança e investimento empresariais, possivelmente exigindo alguma ação.

Diretores também debateram a utilidade e riscos que podem vir com possíveis novas ferramentas para controlar juros.

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