Exame logo 55 anos
Remy Sharp
Acompanhe:

Ministro de Minas e Energia diz que decisão política de comprar energia da Venezuela já está tomada

Segundo o ministro, a medida não atrapalha a integração de Roraima ao Sistema Interligado Nacional. Ele disse que a importação de energia da Venezuela dependerá da realização de estudos de viabilidade econômica

Modo escuro

Silveira lembrou que defendeu uma maior cooperação energética entre o Brasil e os países da América do Sul há cerca de 60 dias (Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil)

Silveira lembrou que defendeu uma maior cooperação energética entre o Brasil e os países da América do Sul há cerca de 60 dias (Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil)

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou nesta segunda-feira que o governo brasileiro já tomou a decisão política de voltar a comprar energia da Venezuela para abastecer Roraima, único estado brasileiro que não está conectado ao Sistema Interligado Nacional (SIN). Ele, mencionou, no entanto, que será preciso fazer um estudo de viabilidade técnica e econômica. Esse levantamento, disse, começa a partir de então.

O que disse Alexandre Silveira?

"A definição política está tomada. O que estou dizendo é que a partir de uma definição política, todos nós sabemos, racionalmente, que existem passos técnicos e econômicos a serem tomados - afirmou o ministro a jornalistas no Palácio do Planalto.

Pouco antes, em coletiva de imprensa ao lado do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva também indicou o interesse em retomar o negócio com o país vizinho.

Silveira lembrou que defendeu uma maior cooperação energética entre o Brasil e os países da América do Sul há cerca de 60 dias.

" Essa cooperação já existe no caso do gás com a Bolívia. Por que não haver nas grandes potencialidades energéticas, seja de gás, petróleo e energia elétrica com Argentina, Venezuela e com outros países vizinhos, desde que haja viabilidade econômica e técnica?" - argumentou o ministro.

Ele destacou que a volta da importação de energia da Venezuela não interrompe o planejamento para interligar Roraima ao sistema nacional.

"O planejamento segue firme, no sentido de que Roraima possa estar interligada como o último estado da federação não interligado ao Sistema Integrado Nacional, disse o ministro, acrescentando"

"Isso vem fortalecer a necessidade de integração da América do Sul do ponto de vista energético. Nós mantivemos a interligação de Manaus a Boa Vista e podemos, num futuro breve, termos a potencialidade já instalada da Venezuela, Argentina, Bolívia, servindo ao Brasil em caso de crise hídrica, como aconteceu ano retrasado."

Ele lembrou que em 2021 o Brasil contratou a um custo de quase R$ 40 bilhões e a "toque de caixa" energia térmica a gás para suprir a possibilidade de uma crise hídrica. Para ele, isso não faz sentido para o consumidor, se outros países podem colaborar com o fornecimento de energia.

"Isso não faz sentido para o consumidor, partindo-se do pressuposto que nós temos países vizinhos que possam fazer uma interligação socio-econômico e vantajosa para ambos"

Créditos

Últimas Notícias

ver mais
Surpresas sugerem que País pode crescer mais com menos pressão inflacionária, diz Galípolo
Economia

Surpresas sugerem que País pode crescer mais com menos pressão inflacionária, diz Galípolo

Há 6 horas
Precatórios: entenda o que está em jogo na reforma de dívidas judiciais
Economia

Precatórios: entenda o que está em jogo na reforma de dívidas judiciais

Há 8 horas
IPCA-15 sobe 0,35% em setembro e avança para 5% em 12 meses
Economia

IPCA-15 sobe 0,35% em setembro e avança para 5% em 12 meses

Há 13 horas
Copom reafirma cortes de 0,5 pp da Selic nas próximas reuniões e julga pouco provável acelerar ritmo
Economia

Copom reafirma cortes de 0,5 pp da Selic nas próximas reuniões e julga pouco provável acelerar ritmo

Há 13 horas
icon

Branded contents

ver mais

Conteúdos de marca produzidos pelo time de EXAME Solutions

Exame.com

Acompanhe as últimas notícias e atualizações, aqui na Exame.

leia mais